segunda-feira, 10 de março de 2014

Arrependimento!! cap 55

  • Ola amore, me perdoem pelas letras minusculas, foi o editor que usei... Bom, eu sei q vcs sabem , mas e so para relembrar, da para aumentar as letras apertando Ctrl +...
  • Nem demorei ne?... Estou sendo mega boazinha!! kkkkkk
  • Muito obrigada, e desculpem o transtorno!


De cara, eu não consegui compreender muito bem a sua cara de “culpa” afinal ele e um homem “descompromissado”, entre nós não existia nada, o nosso relacionamento e so perante a sociedade, que ai sim eu era a futura Sra. Henderson.
Ele fez um movimento para se levantar, mas eu o impedi firmando a mão no seu ombro. Estava sentindo o meu rosto pegar fogo… É, eu não deveria, mas estava morrendo de ciúmes..


-Não precisa se levantar amor, eu só vim dizer um oi!<a olhei>.. Estou sentada com a Nina mais a frente!<voltei a olhar para ele>


-Por que vocês não vem se sentar conosco?


-Imagina, eu não quero atrapalhar!... E eu imagino que o assunto de vocês seja bastante importante!


-Nem tanto amor!<parecia estar bem ofegante, ele estava nervoso?>... Imagino que você se lembre da Andrea…


-Claro impossível não me recordar, ela e a bela namorada do Bruno Mars!... Como vai?


-Bem obrigada!<disse com desdém em seu olhar>


-Como vai o seu namorado?< a encarei com um sorriso sínico>... Ele anda meio sumido, soube que esta adoentado!

            

-Ele esta na Bélgica em turnê!... Mas por que o seu interesse no meu namorado?


-Não sei, talvez o mesmo que você tenha no meu!<a encarei seriamente>


-Eu não tenho nenhum interesse no seu namorado!... E se eu tivesse, ele estaria comigo, e não com você!


-Verdade!... Mas quer saber de uma coisa Andrea?... Eu acho e que você se arrependeu de ter trocado ele pelo Bruno, e agora o quer de volta…


-Mas e claro que não, e como você mesma disse, eu tenho o meu namorado, não preciso de outro homem!


-E mesmo?... Engraçado, a sua mão alisando o rosto dele me dizia outra coisa!


-ESCUTA AQUI GAROTA, VOCÊ ME RESPEITE!<levantou se alterando muito e apontando o dedo no meu rosto>


-Por favor moças,aqui não e o lugar!<disse Paul se levantando, e se colocando entre nos duas>


-Se você não tirar este dedo do meu rosto, eu vou quebrá-lo e fazer voçe engolir!


-Você e muito petulante!


-E você e baixa!... Tem um homem lindo, incrível do seu lado que e o Bruno Mars, e esta aqui levantando a saia para o meu namorado, qual e o interesse em querer o que não e mais seu?... E pior ainda, que nem gosta mais de você?


-Tem certeza que ele não gosta mais de mim?<disse rente ao meu rosto como um lutador de MMA pronta para a briga>... Pense querida, se ele não gostasse, não estaria aqui comigo, você não acha?


A vagabunda tinha razão, se ele não a quisesse, ou se não gostasse mais dela, não estaria aqui, e nem deixando ela alisar o seu rosto. Olhei para ele, que me encarava com um certo vazio no olhar, respirei fundo e desviei o olhar do seu, olhei para ela novamente  e dei um sorriso de canto de boca.


-Você tem razão!<permaneci mantendo a mesma distancia>


-E claro que eu tenho razão!


Pelo canto de olho notei que ja tinham varias pessoas com a atenção voltada para nos, e isso não era bom. Mas como eu sou abusada, e adoro dar um bela provocada, eu continuei. Me afastei um pouco dela e a encarei novamente.


-Você realmente esta correta, se ele não te quisesse não estaria aqui deixando você alisar o rosto dele, e ficar cheio de sorrisos…


-Não e bem assim Mary…<disse se aproximando de mim>


-Porem, ele sabe muito bem que se voltar para você, ele corre o risco de ser chifrudo novamente!<o ignorei completamente>... POR QUE E CAPAZ DE VOCÊ ABRIR AS PERNAS PARA QUALQUER HOMEM QUE APARECER DE “PAU” DURO NA SUA FRENTE!<droga, estou descendo o nível>


-EU NÃO SOU VOCÊ SUA VADIA!


-CLARO QUE NÃO, VOCÊ TEM QUE COMER MUITO ARROZ E FEIJÃO PARA CHEGAR AOS MEUS PÉS QUERIDA! <olhei ao meu redor>... CUIDADO MOÇAS, SEGUREM OS HOMENS DE VOCÊS NA MESA, POR QUE A PIRANHA LADRA DE NAMORADO ESTA A SOLTA!<olhei para eles novamente>


-SUA VAGABUNDA!<senti a sua mão estalar no meu rosto assim que me virei para ela novamente>

                                   

-VADIA DE QUINTA!


A minha mão voou na cara dela com toda a força do mundo, eu vi tudo escuro na minha frente, a única coisa que eu queria era acertar a cara dela seguidas vezes ate ve-la sangrar.Ta certo que eu provoquei, mas o negocio era que eu já estava com vontade de extravasar na cara de alguém, e já que ela apareceu. Ela segurou em meus cabelos, os puxando com força, que para a falta de sorte dela deixou as minhas mãos livres para esbofeteá-la, e claro que eu não perdi tempo. Senti uma mão segurar em minha cintura me desencilhando dela, eu não queria parar “Eu dou um boi para entrar na briga, e uma boiada para não sair” Segurei em seus cabelos, eu não queria que me separassem delas, mas foi em vão, os seus cabelos vieram em minha mão, me fazendo desgrudar daquela vaca.


-VOCÊ E TÃO MENTIROSA, QUE ATE O SEU CABELO E FALSO!<olhei para ela e vi o Paul segurando em sua cintura>


-VOCÊ E UMA DESGRAÇADA, EU VOU ACABAR COM VOCÊ…


Depois de ver o Paul a segurando, eu olhei para trás e vi um garçom agarrado a minha cintura, eu pedi que ele me soltasse, olhei para eles e só consegui soltar um “Passar bem!”


Simplesmente dei as costas e sai o mais rápido do que pude, eu não queria fazer o que estava prestes a fazer na frente deles, ela não merecia ver as minhas lagrimas. Passei como um foguete ao lado da Nina que estava de pé apreciando o pequeno espetáculo, ouvi a sua voz me chamando, mas não dei importância, eu estava com raiva, com o rosto ardendo, com a cabeça doendo, com ciúmes, com muito ciúmes.
Sai meio que sem destino da cafeteria, eu estava com raiva, mas com a alma lavada, estava precisando soltar uns gritos desde a minha briga com a Saueller, na realidade descer o braço em alguém. A sorte dela e que aquela vagabunda me pegou desprevenida, ela me bateu quando estava dando atenção a outra coisa, mas ela teve o que mereceu. Olhei para a minha mão e ainda estava com a aplique dela grudado nos meus dedos, e anéis.
Olhei ao meu redor, tinha que tomar muito cuidado para não me perder, afinal tinha acabado de chegar em Los Angeles, e ainda não conhecia muita coisa, na realidade eu não conhecia nada, eu estava na adrenalina, e no momento, mal lembrava do meu nome.
Mas definitivamente esta não era a minha maior preocupação, no momento eu só queria chorar, só isso, estava me sentindo um lixo, e o pior, agora eu não sabia se o Paul estava com raiva de mim, ele não suporta escândalos, e eu acabei fazendo um, eu posso ter jogado tudo o que acabei de conquistar pela janela.

-Agora não e hora der penar nisso, o que esta feito esta feito!<disse para mim mesma>

Abri a  minha bolsa peguei o meu celular selecionei as minhas musicas, e coloquei em modo aleatório, a primeira a se tocar?

-Brand new me?...  Só pode ser castigo!... Me lembrar de apagar esta musica, ela e linda mas me trás lembranças de que não quero!

Esta musica me faz lembrar da primeira noite em que transei com a Laísa, e eu não estou precisando disso agora. Passei a musica sem nem mesmo olhar no aparelho, certas lembranças faziam o meu coração ficar apertado. A próxima começou a tocar, e eu não sei qual era a pior.

-Lil Wayne How to Love? ...Acho que preciso apagar mais musicas do que imaginava!<esta musica me lembrava o Matheus, mais uma vez a Laísa, consecutivamente a Saeuller, e o meu filho>... Acho que quem esta precisando apagar tudo, e recomeçar sou eu!<disse pegando o celular de dentro da bolsa>... Desisto!<desliguei o aparelho>... Bruno!... Mas que porra será que todas as musicas vão me lembrar alguém?<disse após ouvir Genwaine pony em frente a uma casa de show>

Respirei fundo e segui o meu caminho que ate então, eu ainda não sei qual é, não sei aonde eu vou, só sei que quero um lugar aonde eu tenha paz, ou aonde eu possa simplesmente me sentar e sei la olhar a paisagem.

                  

 Depois de um certo tempo andando, eu achei um park muito lindo por sinal, aonde tinham algumas crianças brincando, e alguns caras bonitos andando com os seus cachorros, tinha dono lindo diga-se de passagem.

-Hey dog, me da o numero do seu dono?<disse em voz baixa, e em português claro, não queria ficar constrangida, de novo>

Tentei mais uma vez, peguei o meu celular, e selecionei a pagina de musicas, mas desta vez eu que iria escolher, o celular esta de marcação comigo. Parece que quando você esta triste a única coisa que você quer e se afundar ainda mais, então, para não quebrar a tradição, eu coloquei Jessia J Who you are na versão acústica claro. A sua voz suave, mas ao mesmo tempo grave e forte começou a ecoar pelos meus ouvidos, o meu corpo inteiro se arrepiou, os meus olhos arderam, e a vontade de voltar para casa só aumentou, a saudade do meu edredom parecia ser gigantesca agora, eu só queria o meu travesseiro para chorar ate o dia seguinte. Ainda estou querendo entender o por que estou tão triste, e tão decepcionada comigo mesma, ele não e nada meu, eu não deveria estar assim tão pra baixo, será que? Não, eu não posso estar me apaixonado pelo Paul, ele não e um homem para mim, ou eu que não sou uma mulher para homem nenhum.
Senti a muitas coisas que prometi para mim mesma escoando pelas minhas mãos, eu prometi não chorar por homem nenhum e olha aonde estou, não sofrer por amor, e olha como estou, tentar fazer as coisas certas, e olha a merda que acabei de fazer, sinceramente se arrependimento matasse, eu estaria morta agora. Eu só queria voltar para o Brasil e tentar fingir que nada disso aconteceu, fingir que tudo não passou de um pesadelo, com algumas senas que pareciam um sonho, um perfeito sonho, mas que idiota como sou acabei jogando tudo pela janela.
Fechei os olhos com força, e senti as lagrimas rolando pelo meu rosto, passei a mão rapidamente assim que senti as lagrimas escorrerem, eu estava me impedindo de chorar.
  
-Mary?

Ouvi o meu nome o longe devido aos fones, e em seguida senti uma mão tocar o meu ombro. Me virei rapidamente, e tive que piscar algumas vezes, tanto para limpar a minha visão turva das lagrimas, como para ter certeza do que eu estava vendo, e comprovar se não era parte do meu sonho. Fiquei por uns segundos sem ter o que falar, confesso que por um segundo eu me perdi nos seus lindos olhos azuis.

-Justin?<disse quase inaudível>

-Hey, esta tudo bem?<disse passando as costas da mão no meu rosto>

-Estou! <passei a manga do meu casco no rosto>

-Não e bem o que parece!... Esta sozinha?

-Não!... Estou com o meu celular, e os fones de ouvido!<sorri meio sem jeito>

    

-As vezes e o melhor companheiro!... Posso? <perguntou já se sentando ao meu lado>

-Verdade!... Claro que pode!... Nossa que lindos!<disse me referindo aos cachorros>

-Este e o Buckley, e este e o Brennen!... São os meus bebezões!<sorrimos>

-Qual e a raça deles?

-Eles são boxers!... Estou dando uma volta, para fortalecer a musculatura deles! ... Não e rapazes?<disse batendo no peito deles em seqüência, parecia que eles o entendia>

-Eles são lindos!...Desculpe, eu não entendo nada de cachorros, só sei que eles são os melhores amigos que um ser humano pode ter!<sorri para eles>

-Então você sabe de tudo!<me olhou e sorriu>... Eu tenho mais uma em casa, e um pitbull, ela se chama Tina, e da minha esposa!

                

-Hum...

Nos encaramos por uns segundos, ele e tão lindo, e tão incrível que por alguns segundos me fez quase que esquecer tudo o que estava acontecendo. O seu olhar doce o seu sorriso de menino, e a sua voz angelical soaram melhor do que a musica que estava ouvindo. Desviei os olhos para as suas mão, e me lembrei de cada segundo que estivemos juntos, as suas mãos me tocando naquela festa, me tirando do serio, a sua boca me beijando, que beijo gostoso. Antes que eu perdesse o controle e pulasse no pescoço dele ali mesmo, decidi quebrar o silencio.

-Aonde ela esta?

-Quem?

-Sua esposa!

-Ah, claro!... Ela esta na Escandinávia, foi fazer as gravações de um filme!

-Nossa esta longe!<sorri nervosamente. Af por que tão nervosa?>

-Esta!<fez uma carinha meio triste>

-Sente a falta dela não e?<nossa mas que pergunta idiota, e lógico que sim!>

-E, sinto!<deu um sorriso irônico. Pronto, agora eu posso enfiar a minha cara na terra>... Mas você não me disse o por que esta aqui sozinha, e com esta carinha de choro! <antes mesmo de responder começou a cair uma chuvinha fina>

-Droga!<reclamei da chuva>... Não precisa se incomodar comigo, e melhor você ir, para não molhar os cachorros!

-E melhor mesmo!<se levantou>... Venha eu te dou uma carona!

-Não precisa...

-Eu faço questão!<a chuva começou a aumentar>

-Eu não tenho para aonde ir!<o encarei já com o meu rosto molhado pela chuva>

-O que?... Como assim não tem para aonde ir?<sorriu em um tom de deboche>

-E difícil de explicar!... Mas não precisa se preocupar comigo!

-Como não?<a chuva aumentou ainda mais>... Vai ficar aqui embaixo desta chuva toda?<olhei para ele e dei de ombros olhando para o outro lago segurando o choro>

Ele pegou no meu braço me obrigando a levantar, e me puxou por uma ruazinha de terra ate um estacionamento improvisado aonde estava o seu carro. O destrancou, mandou que eu entrasse, colocou os cachorros no banco de trás, e em seguida entrou no carro.

-Como assim você não tem para aonde ir?... Pode começando a falar!<me encarou autoritariamente>



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