quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Do amor ao ódio! cap 107

Depois de chamar a atenção de todos para si, "algo que ele realmente ama fazer" Ele olhou em minha direção, esboçando um lindo sorriso, e em seguida começou a falar olhando dentro dos meus olhos.
-Quando você conhece alguém, jamais imagina que ela será o amor da sua vida, jamais imagina o quanto especial, e essencial ela pode se tornar, ao ponto de se ver perdido se não esta perto dela, em alguma hora do dia!<vi os casais se formando e me deixando sozinha no sofá sentindo os meus olhos encharcarem>... A alguns meses atrás eu achava isso impossível, mas estava bem, imaginando viver algo que não existia, ate conhecer alguém que realmente fizesse as minhas pernas tremerem, e enxergar o quanto eu estava errado vivendo uma vida de “felicidade” que no fundo era pura falsidade !<sorriu ternamente fechando os olhos provavelmente ao se lembrar de algo>... Senti que a minha vida viraria de cabeça para baixo quando me pequei te ligando no meio da madrugada, e simplesmente saindo da minha cama, e indo para a sua, apenas apenas para me deitar ao seu lado e dormir!<sorrimos>... E foi a melhor atitude que eu poderia ter tomado, pois ali, eu vi que não conseguiria mais ficar sem você!<ele se aproximou de mim>... Hoje, aqui, na frente de todos os meus, e agora nossos amigos, eu quero te prometer uma coisa!<se abaixou a minha frente olhando dentro dos meus olhos>... Eu prometo te amar ate o ultimo dia da "minha" vida, eu prometo te fazer feliz, mesmo que isso me faça sofrer... <eu já estava em prantos e ele dizia com a voz embargada>... Prometo estar ao seu lado, em todos os momentos, sendo eles ruins ou não, prometo dar o meu melhor por esta família que estamos formando, pela nossa filha, nossa pequena Rebecca, que nem nasceu, mas já me faz o homem mais feliz deste mundo!<acariciou a minha barriga>... Prometo cantar para você sempre que quiser, e não quiser também, e em troca, eu só quero te pedir uma coisa!<permaneceu olhando dentro dos meus olhos>
-O que?<perguntei quase sem voz devido ao meu choro>
Senti o meu corpo simplesmente petrificar, o sangue correr mais depressa em minhas veias, e as minhas mãos suarem descontroladamente, um sorriso nervoso se formou em meus lábios ao ver ele enfiando a mão no bolso, o mesmo bolso que vi ele colocando algo no quarto, e de la retirar uma caixinha preta, a abrindo em seguida a minha frente revelando um lindo par de alianças.


-Mariane Almeida, casa comigo, hoje e todos os dias?
Eu o encarei sem ter o que falar, abri a boca algumas vezes mas infelizmente nada saia, senti o meu corpo inteiro formigar, e simplesmente perder a capacidade de se quer me mover. Os seus olhos incrivelmente lindos, e marejados ansiavam por uma resposta, que estava na ponta da minha língua, mas eu não conseguia pronunciá-la, e simplesmente os meus músculos não se moviam. Respirei fundo em uma ultima tentativa de recobrar a sanidade, e enfim consegui me pronunciar.
-Eu vou morrer!<vi em seus olhos a decepção por não ouvir o que ele tanto queria, mas mesmo assim ele retrucou>
-Todos vamos!
-Eu posso morrer em menos de um mês!
-Prometo fazer deste mês, o melhor de nossas vidas!
Ele simplesmente quebrou as minhas pernas, elevei o olhar em todos na sala, e as meninas estavam em lagrimas claro, assim eu. Os meus pararam na Urbana enquanto tentava fracassadamente conter as lagrimas, e assim que viu os meus olhos sobre si, movimentou discretamente os olhos em uma afirmação, me ajudando a fazer o certo, a fazer o que o meu coração ansiava, mas o meu corpo hesitava. Corri os olhos ao meu redor novamente e vi todos os olhos sobre nos dois, encarei novamente o seu seu rosto, e ele estava de olhos fechados, e com a mão que segurava a caixinha apoiada em minha perna, provavelmente ponderando sobre o seu pedido, eu se segurando para não ter um taquicardia antes de ouvir a minha resposta. E antes que ele retificasse o seu pedido, eu respirei fundo e me pronunciei.
-Eu aceito passar o resto da minha curta vida como a sua esposa!<disse e vi um sorriso se formar em seus lábios antes mesmo de abrir os olhos>
-Eu te amo tanto!
-Eu te amo mais!<me aproximei do seu ouvido>... Docinho!<disse o fazendo sorrir>
Ele me abraçou forte e a sala explodiu em aplausos diante de nos, os seus olhos brilhando como jamais tinha visto na vida, simplesmente tinham abandonado a expressão de decepção como se joga um copo plástico no lixo. Ele olhava dentro dos meus que provavelmente estavam como os dele... Brilhando mais do que as estrelas.

Ele retirou a aliança da caixinha e pegou em minha mão, a acomodando em meu dedo, porem a sua expressão de felicidade, se fechou em uma expressão de decepção ao notarmos que a aliança estava grande demais no meu dedo.
-Sinto muito!<disse olhando para a minha mão sem saber o que fazer>... Eu as comprei antes de tudo acontecer, eu iria da-la a você no dia em que brigamos, e...
-Esta tudo bem!<disse com um sorriso compreensivo>
-Claro que não, como voçe vai usá-la?
-Simples!
Elevei a mão ao meu pescoço desatando a corrente de ouro que pertencia a minha mãe, ela era um objeto inseparável, e me deixava mais próximo dela, e colocando a aliança nele, me deixaria mais perto das duas pessoas que amo. Passei a aliança pelo cordão, e o entreguei para que colocasse em meu pescoço como se fosse no meu dedo, e assim ele fez. Se levantou pegando a corrente de minhas mãos, deu a volta ficando ao meu lado e a fechou ao redor do meu pescoço.


Em um mesmo gesto ele retirou uma de suas correntes do pescoço e fez o mesmo com a sua aliança, se ajoelhou em minha frente e antes de virar de costas para mim, depositou um beijo sobre a aliança que estava quase entre os meus seios e sorriu, arrancando alguns risinhos de todos, e me deixando evidentemente envergonhada. Ele me entregou a sua corrente com a aliança já encaixada, se virou e eu coloquei a corrente em seu pescoço, e a beijando assim como ele beijou a minha. Nos beijamos sobre os olhares, e aplausos de quase todos.

(Parem de ouvir)
-Que sena mais patética, pra que isso se ela vai morrer daqui a alguns dias, e só para fazer a ultima vontade?<ouvi o Ryan murmurando em um dos cantos da sala>
-Ryan sinceramente...
-Deixa ele Bruno!.... Não vamos deixar-lo estragar o nosso dia que já começou bem tenso!<me referi ao hospital>
-Que só começou assim por culpa dele!
-Eu estragar a felicidade dos pombinhos, jamais!<disse ironicamente colocando a mão no peito>... Se ele quer estragar a reputação dele se casando, ou noivando sei la com uma prostituta, o problema e dele...
-CALA A BOCA RYAN!... EU ATUREI O DIA INTEIRO VOCÊ NOS OLHANDO TORTO, SENDO RIDÍCULO, E MURMURANDO PELOS CANTOS, MAS EU NÃO ACEITO VOCÊ CHAMA-LA ASSIM!
-ASSIM COMO?... DE PROSTITUTA, ELA E UMA PUTA...<vi o Bruno partindo com tudo para cima dele, porem antes de conseguirem se agredir, foram contidos pelos outros rapazes>
-Sabe o que eu acho?<encarei o Ryan calmamente, e com certa dificuldade me levantando, e indo ao seu encontro>
-NÃO ME INTERESSA O QUE VOCÊ ACHA SUA VAGABUNDA...
-Você esta frustrado!
-Frustrado?<sorriu sarcasticamente sendo contido pelo Dwayne e o Phared>... Deixa de ser ridícula, sua prostituta de beira de esquina...
-Voçe me chama tanto de prostituta, de puta, e de outros tantos nomes, que a única hipótese que me deixa, e que você esta frustrado por que agora não poderá mais se deitar comigo!<disse com a minha melhor cara de nojo possível, e ele permaneceu quieto olhando dentro dos meus olhos com asco, sabíamos que era a verdade>... Você me odeia, e eu sei por que, e sei desde quando!... <eu não me importava de falar desta parte do meu passado, afinal ele já tinha dito a todos que eu era uma ex prostituta>... A pior coisa do mundo e um cara frustrado, um cara que sabe que não poderá ter o que tanto quer, o que tanto deseja...
-Cala a boca!... Tomara que você morra!
-Eu vou morrer sim, pode deixar, falta tão pouco, não precisa gastar o seu tempo me odiando, ou me amaldiçoando!... Mas saiba de uma coisa, antes de morrer, eu vou tratar de ser muito feliz, e não vou deixar que pessoas como você estraguem a minha felicidade, a minha segunda chance de ser quem um dia me impossibilitaram de ser!<disse chorando,m mas agora de pura raiva>... Farei questão de ignorar ate a sua sombra!... E por favor, não se de ao trabalho de notar a minha!
Olhei dentro de seus olhos uma ultima vez, desviei o olhar da sua cara de quem tinha sido devidamente desmascarado. Segui vagarosamente sob o olhar de todos, me apoiando nos moveis da sala em direção ao lugar onde talvez eu não devesse ter saído... O quarto. Entrei, e todo o silencio permanecia, a única coisa que gritava neste momento era a minha cabeça, uma voz alta, e extremamente irritante. E a unica coisa que ela fazia questão, era de esgoelar as suas palavras tão duramente cuspidas na minha cara dentro daquela sala, na frente de todos. “ELA E UMA PUTA” “SUA VAGABUNDA” “PROSTITUTA DE BEIRA DE ESQUINA”
Me sentei na mesma deixando as lagrimas me possuírem. Sim, um dia, um dia eu fui tudo isso, mas hoje não, hoje eu posso dizer que sou sim, "EX", ex prostituta, posso não ser certinha, mas ao menos sou de apenas um homem. Recostei o meu corpo na guarda da mesma, fechei os olhos e simplesmente deixei o meu corpo ate então completamente tenso, relaxar enquanto algumas lagrimas ainda escapavam dos meus olhos. A maioria das pessoas naquela sala não sabiam do meu passado, não sabiam que eu sou uma ex prostituta, e acabaram sabendo da pior forma possível, e isso era a única coisa que me deixava envergonhadamente triste.
Coloquei as minhas mãos sobre a barriga ao sentir a minha menina se mexer vagarosamente, provavelmente se espreguiçando, ao menos alguém esta alheia a esta confusão. Coloquei a mão na aliança delicadamente repousada em meu pescoço, e sorri ao me lembrar que agora definitivamente eu era uma mulher comprometida, ao menos ate final deste mês. Definitivamente, o Bruno me surpreendeu, eu jamais poderia esperar uma atitude destas, um pedido deste a uma “moribunda”. Tratei de desviar os pensamentos ruins da minha cabeça, que no caso seria o “Ryan”, e deixar apenas as coisas boas predominarem na minha  mente e no meu coração. Ouvi um barulho forte de batida de porta de carro, e em seguida alguns barulhos do tal carro cantando pneu, provavelmente ele estava indo embora, me fazia mal saber que um dos seus amigos me odiava tanto, mas agora seria capaz de todos me odiarem tanto quanto ele.
Estava deitada na cama de lado, acariciando a minha barriga enquanto deixava o meu corpo se entregar ao sono cansado, aquele sono que voçe sente depois de tanto chorar, e de tanto sofrer por algo. Porem antes mesmo de conseguir deixar me levar completamente por ele, ouvi leves batidas na porta, e em seguida o barulho dela se abrindo.
-Mary querida, você esta bem?<ouvi a voz da Urbana ecoar pelo quarto, e o fato dela simplesmente me chamar de “querida”, deixava o meu coração mais tranqüilo diante de tudo>
-Urbana!<me virei um pouco tentando me recostar na cama >
-Não precisa se esforçar a nada, pode ficar deitada, só viemos nos despedir, já estamos indo!<disse eu ouvi alguns passos entrando no quarto>
-Eu sinto muito por tudo!<disse ao conseguir me recostar e olhar as três a minha frente>
-Imagina Mary, não precisa se desculpar!<disse Cindiah se aproximando da cama>... Confesso que eu fiquei meio que assustada com tudo o que ouvi, mas quem sou eu para julgar alguém?<disse com um sorriso cúmplice nos lábios ao sentar ao meu lado>

-Exatamente!<Javoni se pronunciou>... O que você fez no passado não importa, e alem do mais não sabemos o motivo pelo qual você foi para esta vida...
-Mas o que importa, e que você não a vive mais!<Urbana a completou>
-Obrigada meninas!<sorri>
-Eu achei tão linda a forma que o ”docinho” te pediu em casamento!<disse mudando descaradamente de assunto>
-Para Urbana, este e um apelido interno!<sorrimos>
-Hummm sei, interno!<Cindia me olhou maliciosamente>
-Gente sem querer ser a estraga prazeres, mas... O que aconteceu com o Ryan, eu nunca tinha visto ele assim?<Javoni perguntou receosa>
-Verdade, ele estava descontrolado!<Cindiah concluiu>
-Ele já foi?<perguntei cruzando os braços>
-Já minha querida, ele disse mais algumas coisas ao Bruno, ofensivas claro, e o Bruno não deixou por menos!... E depois de levar mais uma encarada, foi embora!... Ele te protegeu categoricamente, ele te ama muito!
-Eu também o amo muito, mas eu não queria que nada disso tivesse acontecido!
-A culpa não e sua Mary, acredite...
-Verdade, não se prenda a isso!... Curta o seu noivo, beije muito, faça muito carinho nele, e principalmente...
-Javoni?<Cindia a advertiu>
-Ela esta certa Cindiah, a Mary tem que aproveitar o noivo!<Urbana concluiu>
-E, mas ela acabou de chegar do hospital, deve estar exausta para isso!<Cindiah completou>
-Nossa como vocês são discretas!<comentei com um sorriso>
-Vamos maritacas, ate parecem que não tiveram tempo para fofocar, já esta quase escurecendo! <disse Phill aparecendo na porta do quarto>... Voçe esta bem baixinha?<balancei a cabeça positivamente>
-Obrigada!
-Ótimo, então vamos embora!!... Parabéns pelo noivado, o Bruno encheu a minha orelha com isso a viagem inteira!<saiu do quarto fazendo uma careta exageradamente engraçada>
As meninas se despediram de mim, e saíram do quarto, eu me deitei na cama, e fiquei esperando o Bruno aparecer, e foi impossível impedir que todas aquelas cenas grotesca não passasse em minha cabeça novamente, como alguém conseguia ser tão baixo, e ridículo a este ponto. A minha cabeça estava doendo um pouco, a minha filha estava quietinha, e os meus olhos estavam extremamente cansados, tão cansados que se entregaram a escuridão da minha mente, sem ao menos ter o meu consentimento.

Bruno on

Passei a sexta, e o sábado perturbando o Phill para me ajudar a bolar uma maneira de pedir a Mary em casamento, ele apoiou a minha ideia, e achou ate muito nobre da minha parte, mesmo sabendo que ela pode morrer dentro de poucos dias pedi-la em casamento, mas eu tinha certeza, melhor, certeza não, fe de que ela iria sobreviver, nos casaríamos, e seriamos muito felizes com a nossa filha, ou os nossos filhos. Eu tinha bolado um pedido super romântico, com flores, musica e tal, tudo bem extravagante, (a minha cara) mas o fato dela estar no hospital, quebrou completamente as minhas pernas, então eu optei por ser direto. Porem... Infelizmente nem tudo saiu como eu queria, como imaginei, e muito menos como desejava, graças a atitude infantil do Ryan. Queria muito saber o que ele tem na cabeça? Por que ele falou tudo aquilo, não tinha necessidade. 
Flashback on
-Voçe e um idiota!<disse ainda sendo contido pelo Phill e o Eric assim que a Mary saiu da sala>... Quer saber de uma coisa, ela esta certa, voçe deve estar e com raiva por que não conseguiu estar com ela...
-Voçe e louco?... Acha mesmo que eu iria querer algo com ela?... Se bem que quando ela trabalhava naquela boatezinha beira de esquina, eu ate queria mesmo, parece que ela mete muito bem, ou metia ne?<disse com desdem>
-DOBRE A SUA LÍNGUA PARA FALAR DELA SEU IDIOTA, EU TE ATUREI O DIA INTEIRO NA MINHA CASA, VENDO OS SEUS OLHARES TORTOS PARA O NOSSO LADO, MAS AGORA EU NÃO ADMITO QUE FALE ISSO DA MINHA NOIVA... <disse tentando me desvencilhar deles, a unica coisa que eu queria era arrebentar a cara do Ryan>

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-APROVEITE ENQUANTO ELA TEM "VIDA", POR QUE DO JEITO QUE EU ACABEI DE VE-LA, DA PARA NOTAR NITIDAMENTE QUE ELA NÃO VAI DURAR MUITO TEMPO MEU CARO...
-QUAL E  RYAN PEGA LEVE, VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DO QUE ESTA FALANDO!<disse meu irmão me contendo>
-VOCÊ E UMA DECEPÇÃO!<praticamente rosnei de ódio>... SAI DA MINHA CASA, SAI AGORA DA MINHA CASA!
-ESTA BRAVINHO DEMAIS PARA O MEU GOSTO!... EU DUVIDO QUE VOCÊ A AME, VOCÊ DEVE E ESTAR COM VERGONHA DELA, POR QUE ELA ESTA ACABADA, NÃO ESTA MAIS GOSTOSA COMO ANTES!... A DOENÇA ESTA CONSUMINDO ELA A CADA DIA QUE PASSA, E ELA VAI MORRER...
-CALA A BOCA!<ouvi a Urbana se manifestar>... VOCÊ ESTA SENDO UM IDIOTA FRIO, SEM CORAÇÃO, VOCÊ NÃO ERA ASSIM RYAN, O QUE HOUVE?... VOCÊ QUERIA ESTAR NO LUGAR DO BRUNO?... QUERIA ELA PRA VOCÊ?
-POR FAVOR URBANA, EU TE RESPEITO MUITO, NÃO FALE ALGO QUE NÃO SAIBA!
-POIS E O QUE PARECE!<permaneceu gritando com ele>
-MARS VOCÊ ESTA SENDO UM IDIOTA DE ESTAR BRIGANDO COM O SEU BROTHER, POR CAUSA DE UMA PUTA DESTAS...
-CALA A BOCA, SAI DA MINHA CASA EU JA MANDEI!<juntei todas as minhas forças e consegui me soltar partindo para cima dele, e consegui lhe desferir um soco, mas apenas um por que foi contido novamente>... SAI DAQUI!... VOCÊ JA DEIXOU DE SER O MEU BROTHER!
Flashback off
Enfim, depois de tudo, ele foi embora, mas não antes de dizer novamente que eu era um idiota por estar “fazendo toda esta balburdia” (o pedido de casamento) assim como ele disse. Pois não era ele, e nem ninguém, que faria com que eu me arrependesse, de pedir a mulher que eu amo em casamento.
Depois que ele foi embora, os outros caras ainda ficaram mais alguns minutos, me dizendo para que eu não ligasse para isso, enquanto a Cindiah mexia um copo de água com açúcar desesperadamente em minha frente, enquanto eu bufava de ódio. o Phill disse que o as palavras da Mary tinham fundamento, e que não seria de se estranhar que ele realmente ainda cultivasse alguma vontade de te-la, depois daquela noite na boate, onde ela dançou para ele. Este assunto era desconfortável, mas agora não era mais segredo para ninguém o passado dela. As meninas foram ate o quarto falar com ela, e pouco tempo depois o Phill disse que precisava de um banho e de descanso, "e que eu também precisava", disse que iria chamar a esposa para ir embora, logo o meu irmão e o Dwayne, pediram para que chamassem as suas esposas, pois eles também estavam de saída.
Depois de me despedir de todos, eu fui ate o bar em um dos cantos da sala, fiz uma dose de whisky com bastante gelo, e a virei de uma vez. Dia tenso. Fiz mais uma e com ela ainda em minha mão, decidi ir ao quarto ver como ela estava. Abri a porta devagar, e ela estava deitada de costas para a porta, coberta ate o pescoço, parecia estar dormindo tranquilamente, deveria estar muito cansada, e abalada emocionalmente. Pensei em me deitar ao seu lado, mas eu estava muito agitado, e acabaria perturbando o seu sono. Bebi metade do conteúdo em meu copo, e olhei para ela novamente. Doença infeliz, ela esta simplesmente acabando com a minha Mary, esta maltratando tanto a minha futura mulher. Como eu queria não temer, como eu queria ser completamente confiante que ela sairia desta, que ela seria a mesma de antes. Se bem que eu acho que ela nunca mais será a mesma depois desta doença, acho que nenhuma mulher e.
-ESTA BRAVINHO DEMAIS PARA O MEU GOSTO!... EU DUVIDO QUE VOCÊ A AME, VOCÊ DEVE E ESTAR COM VERGONHA DELA, POR QUE ELA ESTA ACABADA, NÃO ESTA MAIS GOSTOSA COMO ANTES!... A DOENÇA ESTA CONSUMINDO ELA A CADA DIA QUE PASSA, E ELA VAI MORRER...
-Eu te amo, eu te amo muito!<disse olhando para ela ao me lembrar das duras palavras do Ryan>

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