sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Inconsequente! cap 124

Uma semana, duas semanas, três semanas, quatro semanas. Exatamente um mês hoje. Este e o tempo em que eu permaneço indo para o hospital todos os dias, e sem poder passar uma noite com ela, por que a nossa filha não permitiu. Já aconteceu de eu ter que ir embora mais de meia noite do hospital, por que ela não parava de chorar, e quando eu chegava em casa, pegava ela no colo já quase roxa de tanto gritar, e a única coisa que ela fazia era colocar o rosto no meu pescoço, e dormir enquanto eu cantarolava qualquer coisa. Acho que ela dormiria ate se eu lesse a lista de supermercado.



A Mary neste ultimo mês oscilou bastante no seu humor, e no seu temperamento, ela chegou a me mandar ir embora diversas vezes, dizendo que eu não a merecia. Ela estava sofrendo muito com náuseas e enjoos por causa da quimioterapia que voltou a fazer, e para completar aquele fisioterapeuta estava ficando cada dia mais abusadinho com os seus “exercícios”. 
Preciso confessar que estava complicado pra mim, eu a amo muito, mas as vezes sinto que ela não me ama mais, e foi em um pensamento assim, depois que ela havia me mandado ir embora sei la, pela décima vez, que eu sai do hospital decidido a dar um tempo, um tempo para ela, um tempo para mim, que estava a 3 meses e meio em uma rotina dura, pois chegava no hospital, e ela me recebia com beijos, abraços, e carinho, e no final do dia, eram raras as vezes em que nos despedíamos da mesma forma.
Em uma destas vezes na volta para casa, eu estava com tanta raiva daquela doença maldita que  apareceu para destruir o nosso relacionamento, tão triste com tudo o que estava acontecendo em relação a sua oscilação de humor, que acabei fazendo a infeliz burrada de pegar um caminho alternativo, parar em uma boate...

Flashback on


Na finalidade de me distrair, eu fiz um desvio extremamente perigoso, passei por uma das avenidas com mais boates por metro quadrado. As luzes das casas noturnas eram um verdadeiro chamariz para homem no meu estado. Carente, e com o ego ferido de tanto se manter fiel a alguém, e receber maus tratos em troca. 
Os meus pensamentos eram somente na minha filha agora, ela era a única pessoa que me deixava tentado a desviar os meus pensamentos, e claro, o caminho, e ir direto para casa. Porem hoje eu precisava de um tempo so meu.

Parei o carro no estacionamento da boate mais badalada da cidade, uma das que eu mais frequentei ate hoje. Eu gostava deste ambiente, gosto na realidade, ele me acalma, e me deixa um pouco mais relaxado. E estranho, mas deixa. A única coisa que eu quero aqui, e ouvir uma boa musica, conversar com alguém, e beber. Hoje eu preciso BEBER um pouco.
Entrei pela porta lateral que se encontrava no estacionamento mesmo, e como os seguranças já me conheciam, não foi difícil o acesso.


Entrei no ambiente completamente diferente do que estava a segundos atrás. Pareceu que uma adrenalina começou a percorrer as minhas veias, era algo muito bom, era algo simplesmente maravilhoso. SUMMER começava a tocar no local, combinada com uma bela iluminação que deixava tudo muito mais interessante, aos olhos de quem estava louco para se distrair. 



Segui para a área VIP. Muita mulher gostosa, muitos casais dançando juntos, muita gente extremamente bonita, era muito diferente de todas as pessoas que estava vendo ultimamente. “De jaleco branco” Mão que não tivessem umas enfermeiras, e medicas extremamente gatas, mas mesmo podendo não querer em algum momentos devidos aos nossos desentendimentos, os meus olhos eram somente dela. Desviei os meus pensamentos do hospital, hoje eu so queria me DIVERTIR.

Fui ate o bar, e pedi um whisky com energético e pouco gelo. Voltei para a sacada da área VIP e fiquei observando o movimento, curtindo a musica e apreciando a minha bebida. Impossível foi deixar de pensar em mais esta vez em que sai do hospital triste, e decepcionado. Decepcionado comigo, com ela, com esta doença maldita que se enfiou na nossa vida. A psicóloga me disse que ela ficaria assim mesmo, que ela ficaria estranha, um dia feliz, e no outro nem tanto, que ela ficaria meio que bipolar. Isso me deixou de certa forma arrasado, mas tento ser compreensivo, e me colocar no lugar dela as vezes. Deve ser terrível não ter uma parte do corpo.

Eu pedi a minha sexta bebida. Geralmente sou bom com isso, não fico bêbado com facilidade, e isso e um ponto forte que aprendi a adquirir com o tempo de balada. Certa altura da noite ja estava mais do que enturmado com uma galera, estávamos todos rodeados a uma mesa cheia de bebidas, mulheres e papo furado, exatamente tudo o que eu estava precisando.



Senti que já estava bem animado, já que as luzes estavam mais fortes, e a musica parecia mais alta do que o normal. Senti a cabeça um pouco tonta, mas nada melhor do que agitar o corpo para liberar todo o álcool que já tinha ingerido ate agora. Segui para a pista de dança, e logo em seguida já estava enturmado com os mais um grupo de "alegrinhos" assim como eu.

Senti um par de mãos macias na minha cintura, e logo em seguida um corpo se acomodando ao meu pelas costas, virei um pouco o rosto e senti um perfume feminino. Não me incomodei, estava aqui para me divertir, para me distrair, e tentar ficar alheio a tudo, e a todos.

-O QUE ACONTECE EM VEGAS FICA EM VEGAS! <o tal grupo de amigos bem alegrinhos desvia a atenção de alguns>

-ESTAMOS EM LOS ANGELES IDIOTA!<um deles gritou>

-O QUE ACONTECE EM LOS ANGELES FICA EM LOS ANGELES!<gritou novamente>

-DOENTE!

-O QUE ACONTECE EM LOS ANGELES FICA EM LOS ANGELES?<ouvi uma voz suave ao meu ouvido, e em seguida o mesmo par de mãos me virando para si>... FICA?

Desviei o meu olhar pelo seu corpo, e pela falta de pano que predominava no mesmo. Um vestido preto decotado, e muito justo deixando as suas curvas perfeitamente exuberantes extremamente marcadas. Um batom acobreado nos lábios, e a sua pele bem morena quase negra, tinham um perfeito brilho naquela luz. A mulher era muito gostosa.

-FICA!<disse em pestanejar>

Foi o suficiente para que logo em seguida sentisse os seus lábios nos meus de uma forma apressada, cheia de desejo, e atitude. Confesso que o beijo não se encaixou de cara, mas depois ele realmente ficou muito bom. Não vou ser hipócrita em dizer que era mais ou menos, ou dava para o gasto. O beijo estava realmente muito bom. Agora não sei se era por carência, ou qualquer outra coisa. Tipo o excesso de álcool em minhas veias.

-VAMOS PARA UM LUGAR COM MENOS BARULHO?<pediu rente ao meu ouvido>

-PODE SER!

Ao som de SING ela segurou em minha mão, olhou dentro dos meus olhos e mordeu o lábio inferior, sorriu de uma forma bem sexy em seguida, e me puxou pela pista a fora após um selinho apressado. Paramos em um dos bares e ela pediu uma garrafa de Vodca, paguei ao barmem, e em seguida ela voltou a me puxar para algum lugar no qual eu não prestei muita atenção, e so fui conseguir me localizar quando saímos pela mesma porta que entrei horas antes, a mesma que dava no estacionamento.

-Qual e o seu carro meu gato?<perguntou parando de frente para mim, e me dando mais um selinho>

-O carro prata, do lado esquerdo!<disse depois de dar uma olhada ao redor>

-Vamos pra la?

-Não coloco quem eu não conheço no meu carro!<disse com a voz arrastada devido a bebida>

-Albrey, tenho 22 anos, quer ver o meu RG?

-Não, já e o suficiente!<sorri>... Albrey não e nome de homem?

-Pode ate ser, mas o que tem entre as minhas pernas, e bem feminino, e você vai adorar!<disse mordiscando os meus lábios>... Agora vamos, estou louca para beber isto com você!<disse levantando a garrafa>

Ela voltou a me puxar em direção ao meu carro. Tirei as chaves do bolso, e com um pouco de dificuldade eu destravei as portas, e entramos no banco de trás de uma vez, sem rodeios.  Nem bem fechei a porta e ela me puxou contra si devorando a minha boca, em um beijo forte, cheio de pressa, senti o meu corpo aquecer ainda mais quando os seus dentes cravaram em meus lábios os puxando contra si. Gemi baixo pela dor que senti.

Segurei em sua cintura a colocando em meu colo com uma perna de cada lado. Desgrudamos os nossos lábios, e os meus seguiram para o seu colo, e entre o seu decote avantajado, com beijos, lambidas, e mordidas que provavelmente ficariam marcas. Senti um forte cheiro de álcool invadir o carro, e em seguida um pouco do mesmo escorrer pelo seu colo, indo para os sue seios. Puxei o seu decote os deixando a mostra, e passei a língua na gota que escorria pela sua pele.

Seios, senti um no na garganta, merda Mary por que você esta fazendo isso comigo? Olha onde eu estou? No meu carro com uma completa desconhecida montada em meu colo, fazendo algo que era para você estar fazendo, era para você estar comigo, e não me ignorando desta forma...

-Bebe um pouco!

-Não sei se quero!<disse sentindo o efeito do álcool diminuir em meu sangue e a realidade batendo na minha cabeça>

-Bebe, não faz drama gato!<disse e simplesmente retirou o vestido ficando apenas de calcinha>

Ela se colocou sentada no banco ao meu lado, colocou uma de suas pernas em meu colo, e a outra apoiada no banco da frente, deixando as suas pernas bem abertas, deixando bem a mostra a sua calcinha de renda também preta. Dei uma golada no gargalo da garrafa, e fechei os olhos ao sentir o liquido descer ardendo pela minha garganta.

Ouvi um gemido abafado, repousei a garrafa na minha coxa e olhei para o lado, me surpreendendo com o que via, ela estava com a calcinha de lado, e se masturbando sem nenhum pudor, enquanto lutava para manter os olhos abertos e me encarar, os seus lábios abertos, deixando os seus gemidos ecoarem pelo carro. Umedeci os meus sentindo um tesão incontrolável invadir o meu corpo. Era somente tesão, desejo, algo carnal, mais nada. Ve-la se acariciando daquele jeito, estava me deixando completamente louco, a minha boca estava salivando de vontade, estava parecendo um dependente químico olhando para a droga sem poder tocá-la. Porem no meu caso, ela estava ao meu dispor.

-Me ajuda?<disse com a vos arrastada>

Não respondi nada apenas dei mais uma golada na garrafa, a deixando de lado, e me colocando entre as suas pernas. Assumi o comando de suas mãos a masturbando enquanto intercalava entre beijar a sua boca, e morder o seu pescoço. Os seus gemidos aumentavam de acordo com os meus movimentos em seu clitóris, pressionei a minha ereção em sua coxa a fazendo gemer mais.

-Eu vou gozar!<anunciou>

Aumentei ainda mais os meus movimentos, em seu corpo, e logo em seguida senti o seu líquido quente escorrer em meus dedos. Ela pegou a minha mão direcionando os meus dedos em sua boca, sorrindo de uma forma vulgar. Me empurrou contra o banco me fazendo sentar, se posicionou a minha frente, entre as minhas pernas, desatou o meu cinto, e enquanto peguei a garrafa para mais uma golada, senti uma de suas mãos invadirem o cós da minha calça, e antes que começasse algo que talvez não devesse, eu segurei a sua mão.

-E melhor não!<disse tentando olhar dentro dos seus olhos>

-Por favor, eu preciso!

-Não, eu estou bêbado demais, e não quero fazer algo que possa me arrepender depois!

-Juro que você não vai se arrepender!

-Quem jura mente!<disse e me lembrei dela novamente, eu não vou conseguir>... Não vai dar... <fechei os olhos>

Quase me engasguei ao sentir a sua boa quente em meu membro, em movimentos rápidos e ritmados, sem me dar tempo de responder algo, quem me dera pensar em fazer algo. As suas mãos auxiliavam as coisas, e davam a devida atenção onde a sua boca não alcançava. Decidi relaxar e aproveitar o momento.


-Isso engole tudo!<gemi ao sentir o aperto de sua garganta em meu membro>

-Você e delicioso!

-Não fala, só faz!

Apoiei a cabeça no encosto do banco traseiro, fechei os olhos, coloquei a minha mão na sua cabeça ditando os seus movimentos, e tentei não pensar no depois, tentei me concentrar no que estava sentindo agora, no tesão que esta mulher que eu nunca vi na vida estava me proporcionando. Senti o meu corpo aquecer, e o meu sangue seguir para um local muito bem estimulado no momento. Sem aviso prévio simplesmente deixei o tesão tomar o meu corpo, e gozei em sua boca.

-Desculpa não avisar, mas não deu tempo!<disse com a cabeça ainda escorada no banco enquanto o carro inteiro parecia estar em uma roda gigante>

-Esta tudo bem!... Você e delicioso de todas as formas!<disse se colocando me meu colo>... Agora eu preciso te sentir dentro de mim!<disse beijando o meu pescoço, e senti o meu telefone tocar>

-Eu preciso atender!<disse sentindo a minha cabeça rodar ainda mais quando tentei me mover>

-Não precisa não!<disse e deu uma golada na garrafa que já estava pela metade>

-Pode ser da minha casa...

-Você e bem crescidinho para ficarem marcando no seu pe não acha?<me entregou a garrafa>... Bebe amorzinho!

-Voçe tem razão!

-Eu sei que tenho!

Senti a sua mão pegando no meu membro, e em seguida o encaixando em sua entrada, fazendo movimentos lentos de inicio. Sinceramente, eu não senti nada, não sei se era por estar muito bêbado, ou se ela esta muito “usada”.
-Espera mulher, e a camisinha?<disse segurando em sua cintura a fazendo sair de mim imediatamente>
-Eu sou limpinha amor!
-Não tem nada escrito na sua testa... E eu prefiro não arriscar!<disse com a voz muito arrastada, a minha cabeça estava pesada>
-Eu não trouxe camisinha!... Vou pegar na sua carteira!
-Ninguém mexe na minha carteira!<disse e dei mais uma golada na bebida>
-Ta bom você pega!
-Não tem camisinha na minha carteira!
-Como não tem?
-Eu sou um homem comprometido!<já estava sentindo a minha língua enrolar>... Tenho uma filha linda, e uma noiva muito mais bonita, e gostosa do que você!... E diga-se de passagem, muito mais "apertada" também!<disse e gargalhei>
-Seu idiota!<disse e senti o meu rosto arder mediante a um tapa que ela tinha me dado>
-VOCÊ ESTA MALUCA?... SUA VADIA!
-EU NÃO SOU VADIA!
-A FORMA QUE VOCÊ ME CHUPOU AINDA POUCO NÃO DIZ ISSO!
-SEU DESGRAÇADO!<a louca começou a me estapear>
-MAS O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?... BRUNO?... QUEM E ELA CARA?<ouvi a voz do Ryan ao abrir a porta do carro>
-TIRA ESTA LOUCA DAQUI, ESTA VADIA ESTA ME ESTAPEANDO!
-VADIA E A PIRANHA DA SUA NOIVA, SEU DESGRAÇADO...
-OPA MOCINHA, OFENSA A QUEM NÃO PODE SE DEFENDER NÃO E LEGAL!<disse retirando a mulher de sima de mim>
-ME LARGA SEU BRUTAMONTES!... ME DEIXE COLOCAR A MINHA ROUPA!!
-SÓ SE VOCÊ SE ACALMAR, TEM QUE FICAR QUIETINHA!
-EU FICO PORRA!<ouvi eles gritando e logo em seguida não lembro de mais nada>

Ryan on

Estava em casa de boa quando decidi dar uma volta, estava me sentindo meio sufocado entre aquelas quatro paredes sem graça. Eu sei que poderia ligar para alguma “amiga” e fazer uma festinha particular, mas este não era o meu caso, afinal, a Vivian me deu uma canseira esta madrugada, e hoje a única coisa que eu quero e beber. Me arrumei e decidi ir a uma balada que já era acostumado a ir, geralmente ia com os caras, mas hoje eu estava a fim de ficar sozinho.
Parei no estacionamento, e de cara reconheci um carro prata que estava parado a alguns metros a minha direita. Me aproximei mais do carro, so para ter mesmo certeza que era o do Bruno. Dito e feito, ele mesmo. Dei uma olhada melhor e vi que tinha movimentação dentro do carro, e das duas uma, ou o Bruno tinha emprestado o carro para um dos seguranças, e ele estava faturando uma gatinha la dentro, ou era o próprio Bruno, fato este que eu achei estranho, afinal ele não saia daquele hospital. Eu só tinha certeza de uma coisa, o carro era dele.
Me aproximei o máximo possível, e a única coisa que eu consegui ver foi as costas nuas de uma mulher, e ela estava aos gritos estapeando legal quem quer se estivesse com ela. Abri a porta com tudo sem querer saber de quem se tratava, e dei de cara com uma mulher muito louca, em sima de um Bruno completamente bêbado, e tentando defender-se dos tapas que estava levando, detalhe: Sem soltar a garrafa de vodca. Retirei a mulher que estava só de calcinha a força de dentro do carro, e ela não paravam de gritar, e agora tentava me estapear de qualquer jeito. Depois de alguns minutos ela se acalmou, e somente pediu as suas roupas.
-Joga a roupa da pelada aqui cara!<disse e não obtive resposta>... Bruno?... Bruno?
-Ele esta dormindo!<ela olhou para baixo>... Com tudo de fora!!<sorriu>
-Mas que merda!... Entra la, pega a sua roupa e vaza!<a soltei>
Ela entrou novamente no carro, pegou o vestido, e o colocou ainda la dentro, pegou os seus sapatos, e antes de sair deu um tapa na cabeça dele. Saiu e pediu para que eu a ajudasse a fechar o seu vestido, e assim eu fiz. Mandei ela ir embora, e fingir que tudo aquilo não aconteceu. Acho que não será tão complicado para ela, afinal ela também estava muito bêbada.
Olhei para o Bruno que estava caído no banco de traz com as calças abertas, e a documentação ao “vento” Eu posso ser amigo dele, ou não mais, mas independente disso, eu não vou colocar as coisas dele para dentro da calça.
-Ei cara, acorda ai!<mexi na perna dele>
-Que e?<resmungou>
-Fecha a calça ai cara, eu vou te levar pra casa!
-Não quero!<disse se virando>
-Porra ninguém merece!<disse tapando os olhos com a mão para não ter que olhar a cena>... Tudo bem, eu vou deixar para a Rose te vestir!
-Me deixa dormir, não enche o saco!<disse se recompondo>... Satisfeito?<disse sem nem mesmo me encarar, e se virou já pegando no sono novamente>
-Bem melhor!<disse e bati a porta do carro>
Entrei no lado do motorista após pegar as chaves que estavam jogadas no painel, dei partida no mesmo, e a única solução seria deixar o meu carro aqui, e depois vir buscar de taxi. Segui pelas ruas de Los Angeles, e por sorte ele não morava tão longe da boate. Estava parado no semáforo quando ouvi o celular dele tocar, olhei no visor e estava escrito “casa”
-Alo!<disse colocando no viva voz>... Nossa o que esta acontecendo?<disse ao ouvir a bebe gritando do outro lado>
-Bruno?
-Não, e o Ryan?
-Ryan, me deixe falar com o Bruno, ele esta demorando demais, e a menina so dorme com ele!
-Olha, vai ser meio impossível!
-Por que, o que aconteceu?
-Ele bebeu um pouco demais, e esta dormindo no banco de trás do carro!
-Bebeu?
-Isso mesmo!... Já estou na esquina, manda alguém abrir o portão para mim!
-Tudo bem!<disse e desliguei>
Andei por mais alguns metros e encontrei o portão aberto, entrei e logo estacionei em frente à porta de entrada, desliguei o carro e sai, dando de cara com o Dre.
-O que aconteceu?
-Encontrei ele no estacionamento da boate, quase inconsciente!<disse e abri a porta de trás>
-Nossa!... O que aconteceu, ele esta vermelho, parece que levou uma surra!
-Quase isso, tinha uma mulher em sima dele dando vários tapas nele, ela estava bem alterada se e que me entende!
-Vamos colocar o beberrão para dentro!
O Dre me ajudou a retira-lo de dentro do carro, atravessamos a sala tentando fazer o mínimo de barulho possível, enquanto ele balbuciava algumas coisas incompreensíveis. Seguimos direto para o quarto dele, e a única coisa que se ouvia eram os gritos da bebe ecoando pela casa. Deus abençoe o seus pulmões, ela será uma bela cantora de opera. O Dre e eu retiramos o maximo de roupa possível dele, o deixamos apenas de box, e em seguida o colocamos dentro do box com o chuveiro gelado, ele xingou ate a ultima geração, mas logo ficou mais calmo.
-O que aconteceu?<disse a Rose entrando no quarto com a menina ainda chorando no colo>
-Estamos dando um banho nele!... Caramba ela chora hem?
-Ela esta acostumada a dormir com ele!
-MINHA FILHA!<ouvi ele gritar do box>
-Ela esta melhor do que voçe acredite, se você chegar perto dela assim, desmaia a menina com o seu bafo de vodca!
-Mas o que houve para ele ter bebido assim?
-MARYYYY!
-Fudeo vai chorar as magoas!
-A CULPA E SUA, POR FICA DE PALHAÇADA!
-Do que ele esta falando?<a Rose perguntou>
-Eu não faço idéia!
-Eu vou indo por que deixei o portão aberto, qualquer coisa me grite!<disse o Dre saindo do quarto>
-Me deixem cuidar dele!
-Ele esta so de box Rose!<disse enquanto ela tentava passar para o banheiro>
-E dai, respeite as minhas rugas rapaz, eu tenho idade quase para ser avo de vocês, voçe acha o que?... Seguira a menina!<me entregou a menina>
-Eu não tenho jeito com crianças!
-Aprenda, é rápido!<disse indo para o closet, a menina me olhou e pareceu intensificar ainda mais o choro>
-A CULPA E TODA SUA POR EU TER TE TRAIDO!... MAS EU TE AMO TANTO!
-Ele traiu a Mary?<disse saindo do closet com uma toalha e roupas limpas>
-E o que ele esta dizendo!<me fiz de desentendido>
-A mamadeira dela esta na cômoda atrás de você!... Cuidado para não afogar a menina com o leite!
-Isso por que eu so iria sair para beber!... E olha onde eu fui parar, estou dando  mamadeira a um bebe!
-A MULHER ERA UMA VADIA, MAS TINHA UMA BOCA!... O QUE VOÇE ESTA FAZENDO AQUI RYAN?
-EU NÃO ESTOU AI, ESTOU AQUI DANDO A MAMADEIRA PARA A SUA FILHA!... PAI DESNATURADO...
-FILHA O PAPAI TE AMA AMOR!
-Que vontade de deixá-lo pegar uma gripe, so pelo o que ele fez com a Mary!
-Será dois trabalhos, deixá-lo pegar o resfriado, e depois cuidar dele!
-Verdade!
- ME DESCULPA FILHA, O SEU PAI E UM INCONSEQUENTE!<disse e começou a chorar>
-Rose ele vai entrar em depressão embaixo daquele chuveiro!
-Vamos cuidar do crianção, cuida da menina!<disse e entrou no banheiro>
-ROSE NÃO BRIGA COMIGO, EU TO PASSANDO MAL!<disse eu já comecei a rir, estava hilário>
-PASSANDO MAL?... EU DEVERIA DEIXAR AI PARA PEGAR UM RESFRIADO ISSO SIM...
-NÃO!... ROSE NÃO CONTA PARA A MARY QUE EU TRAI ELA, POR FAVOR?
-EU NÃO VOU CONTAR, MAS VOÇE VAI!
-EU VOU, MAS ELA VAI BRIGAR MUITO COMIGO...
-TOMARA QUE BRIGUE MESMO... NÃO TIRA A CUECA GAROTO, NÃO QUERO TE VER NU, SO TE AJUDAR A TIRAR ESTE CHEIRO DE BEBIDA...
-MAS COMO SE TOMA BANHO DE CUECA ROSE?
-SE VOÇE TIRAR EU VOU TE DAR UNS TAPAS MULEQUE, ME RESPEITE!
-MAS ROSE...
-MAS NADA FICA QUIETO E SUSSEGA PARA QUE EU TERMINE DE LAVAR OS SEUS CABELOS, PARECE CRIANÇA!... ANDOU ENTORNANDO BEBIDA NA CABEÇA?
-NÃO SEI...
-PARA DE SE MEXER BRUNO!
-CAIU NO SHAMPOO MEU OLHO!
-A REBECCA DA MENOS TRABALHO QUE VOÇE!
-FILHAAAA O PAPAI TE AMA!
Rir. Foi à única coisa que eu estava conseguindo fazer. Estava realmente muito engraçado, e se contasse a alguém acho que ninguém acreditaria. Acho que eu deveria ter filmado, seria muito divertido. O dialogo estava tão enhraçado que quando me dei conta a menina tinha adormecido no meu colo, olhei para ela e a coloquei deitada na cama. Ela era a cara da mãe dela, era extremamente linda, parecia um anjo adormecido.

Bruno on

No dia seguinte quando eu consegui associar a bebedeira da noite passada, e algumas coisas que aconteceram na boate, claro durante uma ressaca das brabas. A Rose me contou tudo o que tinha acontecido, e que o Ryan tinha me ajudado. Eu o procurei no dia seguinte para agradecer, pois apesar do que tinha acontecido, ele tinha me ajudado. Ele veio a minha casa e me contou tudo o que tinha acontecido, e como ele tinha me ajudado. E para a minha tristeza, infelizmente ate que rendeu uma historia engraçada, se eu não tivesse que contar tudo a Mary claro, mas não agora, não ainda. Ele me contou que foi visitá-la, e me pediu desculpas, e diante de tudo o que tinha acontecido, eu resolvi desculpá-lo também.



Flashback off

2 comentários:

  1. Oii,Tudo Bem??Leitora Nova hehe,Viciei Na Fic,Serio Em Dois Dias Li Todos Os Cap,Você Escreve Muito Bem Parabéns :)

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  2. OLaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!
    Owmmmm seja extremamente bem vinda!! Fico muito feliz em saber!!
    Nossa 2 dias, e muito pouco tempo, vc nem deve ter dormido! kkkkk
    Muito obrigada de vdd, e uma hora para mim, escrever para pessoas como vc!
    Obrigada por ler e comentre amore!

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