sexta-feira, 10 de outubro de 2014

90 Dias? cap 129

Olhei para ela que estava tensa, parecia confusa e com medo, muito medo na realidade, e eu não tiro a sua razão não e? Pedi para que a Rose levasse a Angel para dentro de casa, e entrasse pelo nosso quarto, por hora eu não queria que soubessem sobre a nossa filha. Olhei para a Mary que parecia ficar a cada segundo ainda mais desesperada, segurei em sua mão firmemente e ela me encarou com os olhos vermelhos e cheio de lagrimas.

-Calma meu amor, vai ficar tudo bem, eu te prometo!<ela simplesmente assentiu, olhei para frente e vi o Dre caminhando em nossa direção>

-A imigração esta ai!<disse seriamente>

-Voçe não deixou eles entrarem não e?

-Claro que não, eles estão la fora!

-Eles tem um mandato?

-Assinado por um juiz!

-Tudo bem, já estamos indo!<disse e olhei para ela>... Na realidade, e melhor eu ir sozinho amor!

-Tem certeza?<perguntou parecendo ainda mais aflita>

-Tenho, será melhor!

-Tudo bem, eu não vou nem questionar!<disse e eu a beijei olhei dentro dos seus olhos aflitos, e pesarosos, e em seguida a observei ir em direção a porta do nosso quarto>

Fiquei por alguns segundos olhando para ela que ia em direção a porta o mais rápido que podia. Eu respirei fundo, e segui em direção ao portão com o Dre, seja o que Deus quiser.
Me aproximei do portão calmamente, eu precisava demonstrar que estava tudo bem, mesmo estando com um puta receio. Assim que cheguei perto o suficiente, os cumprimentei por alto, e agora eu mesmo pedi a identificação dos agentes, no qual fui prontamente atendido. Estava tudo correto, incluindo o mandato expedido pelo juiz. Sem escapatória, pedi ao Dre que abrisse o portão, e em seguida pedi para que conversássemos no jardim, onde seria mais discreto, e assim eles fizeram adentrando as dependências da minha casa. Sei que não e aconselhável, mas era o melhor a se fazer no momento, não queria especuladores, e curiosos no meu portão ao ver os agentes da imigração. 



Eles adentraram, demos alguns passos para longe do portão, e eu parei os cumprimentando novamente, agora com um aperto de mão.

-Muito prazer senhor Hernandez, sou o agente Oliver Carter, este e o agente Aaron Germanotta!

-Muito prazer!

-Estamos aqui para cumprir um mandato de busca, para a senhorita Mariane Almeida, ela e brasileira, e recebemos uma denuncia que ela estaria ilegalmente em território nacional, e residindo em sua residência!... Isso procede senhor Hernandez?

-Definitivamente eu colocarei o meu advogado a par de tudo isso, e ele entrara em contato com a imigração!<fui firme afinal não era obrigado a dar informações>

-Nos temos o mandato, e ela teria que ser detida, e nos acompanhar ate a imigração!

-Eu sinto muito pelos senhores, mas o meu advogado tomara todas as providências, e eu garanto aos senhores que tudo se esclarecerá!... Eu poderia ser informado de onde esta denuncia foi gerada, quem a fez?

-Claro!<disse abrindo o papel em sua mão>... Ele não pediu sigilo, por isso não a mal em informá-lo!... Foi o senhor Paul Henderson!<disse eu a única coisa que consegui fazer foi respirar muito fundo, praticamente recitar um mantra para não xingar ate a ultima geração dos Henderson>

Este nome, este nome me fazia enxergar tudo vermelho, este cara não desiste de tentar foder com a minha vida? Com a nossa vida na realidade.

-Infelizmente senhor Hernandez ela precisa nos acompanhar, se não teremos que ficar ao seu aguardo no portão de sua residencia ate ela aparecer, e será pior!

-Eu vou mandar chamá-la!<disse sentindo o meu peito doer diante minha impotência>... Dre, por favor, chame a Mary!<disse a ele que estava o tempo todo ao meu lado, e ele entrou em casa>... Olha senhores, ela esta doente, esta fazendo tratamento contra o câncer de mama, teve a nossa filha a pouco tempo, e esta muito fragilizada!

-Tudo isso será informado ao juiz senhor!

-Ela ainda esta fazendo tratamento?<perguntou o outro agente>

-Sim, ela esta fazendo quimioterapia, e fisioterapia!... Ela fez mastectomia a pouco tempo!

-Ela não pode ser detida nestas condições senhor, mas ela precisa nos acompanhar!<o agente que se eu não me engano se chama Carter, parece ser bem mais maleável>

-Eu vou ligar para o meu advogado!

-Fica a vontade senhor!<disse e eu me afastei um pouco, peguei o meu celular e disquei para o doutor Pierre>

-Doutor Bennet?

-Pois não Bruno, tudo bem?

-Nem um pouco doutor, estou precisando de ajuda!

Disse a ele tudo o que estava acontecendo, e ele me disse para que ela não resistisse, não respondesse a nenhuma pergunta, e os acompanhasse que ele a encontraria no prédio da imigração. Eu disse que não a deixaria ir sozinha, e que iria junto. Ele me disse para que ela levasse toda a documentação original, nada falsificado. Enquanto conversava com ele, adentrava a casa, eu precisava falar com ela o que ele estava me dizendo.

-So um segundo doutor!<disse quando a encontrei aos prantos no nosso quarto>... Calma amor, olha pra mim, vai dar tudo certo okey?<disse e a abraçei>

-Eu vou ser presa, vou ser deportada...

-Calma, nos vamos resolver isso!... O advogado disse para você levar somente documentos originais!

-Eu não sei do que se trata, portando mande ela levar, tudo o que tiver!

-Tudo bem!... Amor o advogado disse para levar toda a sua documentação!

-Pergunta a ele se e para levar o meu “rights card” (“cartão dos direitos”)?

-E para levar o “rights card”?

-Sim, tudo!... Eu já estou saindo do escritório, encontro vocês na imigração!

-Tudo bem doutor!<disse e desliguei>... Eu vou com você!<disse e segui para o closet para me trocar>... Amor pega a documentação da Rebecca também, você tem uma filha pequena, eles não podem te manter la!

Depois de trocados e com todas as documentações em mãos, ela estava extremamente emocionada, ao se despedir da nossa filha, parecia que ela iria embora para nunca mais voltar. Os seus pedidos de perdão a ela, eram de partir o coração mais forte. Senti o meu peito doer ao vê-la tão desesperada. S
eguimos para o exterior da casa, os agentes nos olharam, e um deles pegou um par de algemas, senti as suas mãos segurarem o meu braço firmemente.

-Calma amor!... Não tem necessidade de algemá-la, ela esta indo por livre e espontânea vontade!

-Faz parte do procedimento senhor!

-Me desculpem, mas eu não acho necessário, ela esta doente como vocês mesmos podem ver, esta fragilizada, não ira resistir e muito menos tentar fugir!

-Tudo bem!<disse o outro agente o mesmo de antes>... Por favor, moça queira entrar na viatura!<disse segurando em seu braço>

-Bruno!<ela me olhou com os olhos vermelhos e cheio de lagrimas>

-Calma meu amor, eu estarei indo logo atrás!<disse a abraçando>... Não diga nada, e qualquer coisa que eles perguntarem diga que so falara na presença do seu advogado!<disse baixo rente ao seu ouvido para que somente ela ouvisse>... Te amo, e vai ficar tudo bem!<disse lhe dei um selinho, e logo em seguida ela foi levada para o carro>

Eles a colocaram dentro da viatura, e na mesma hora o Dre estacionou ao meu lado, eu entrei no carro e os seguimos pelas ruas de Los Angeles em direção a imigração. E Graças ao Paul, mais uma vez o meu dia começava mais do que turbulento. Filho da puta quando ele vai nos deixar em paz?


Mary on


Quando as coisas começam, a se ajeitar, sempre tem algo para foder com tudo. Presa pela imigração, mas que infelicidade só me faltava mais esta, já não bastava tudo o que estou passando? Estava dentro do carro com os olhos voltados para a janela, enquanto as lagrimas escorria, pelos meus olhos, isso parecia um pesadelo que não iria mais ter fim.

-Não precisa se desesperar moça, o assunto e sobre o seu visto que já venceu, mas estamos vendo que voçe estava se tratando!<seguindo as recomendações do Bruno eu permaneci muda>... Vai ficar tudo bem!

-Não adianta garantir isso a ela, não sabemos o que o juiz vai dizer!<o outro agente disse e eu senti o meu estomago revirar>

Depois de mais alguns minutos de carro, chegamos no prédio da imigração, o meu corpo tremia mais do que vara verde ao vento, a minha espinha estava gelada, e o meu estomago completamente embrulhado, parecia que eu iria ter um “treco”. Sai do carro sob a escolta deles, olhei para um dos lados e vi o carro do Bruno dirigido pelo Dre estacionando, e logo em seguida ele saindo rapidamente. Ele parou para cumprimentar um homem, que suponho eu, ser o advogado, trocaram algumas palavras, e logo em seguida vieram ao nosso encalço prédio adentro. 
Me colocaram em uma sala reservada, apenas eu uma mesa e duas cadeiras, estava me sentindo uma presidiária novamente. Abaixo a minha cabeça na mesa, cruzando os braços a minha frente, me pergunto onde eu errei para estar sofrendo tanto.
Fechada naquela sala vazia em tons de cinza, a única coisa que me permito fazer e pensar na minha filha, em como ela esta, e se caso eu for deportada, “fato este que acho mais do que provável” como o Bruno vai ficar sem a filha, porque ele a registrou, mas se eu for embora ela vai comigo. Me assusto ao abrirem a porta, e entrar um homem de terno e gravata, ele estende a mão para mim que retribuo o seu jeito, o cumprimentando amigavelmente, ele aponta a cadeira para mim que sento novamente, e em seguida ele faz o mesmo.


-Muito prazer Mariane, me chamo Pierre Bennet, e o seu noivo me chamou para defende-la!

-Muito prazer doutor!

-Olha eu passei em um dos escritórios antes, e pedi para ver a denuncia, ver quem a fez, e de que se trata!<disse colocando alguns papeis sobre a mesa>

-Quer a fez doutor?<perguntei curiosa>

-Foi um empresário, o Bruno disse que voçe o conhece!

-Paul Henderson?<perguntei convicta>

-Este mesmo!<disse olhando para as folhas>

-Desgraçado...

-Mas a denuncia dele foi corriqueira, ele alegou que o seu visto havia vencido, e que você estava ilegalmente em território nacional!... Quando isso foi realmente comprovado, eles foram atrás de voçe...

-Eu não me lembrava de já ter vencido!

-Ele venceu em abril!

-Abril?... Mas abril eu estava em coma!

-Eu sei, o Bruno me falou, já mandei providenciar as copias do seu laudo medico com o seu oncologista para contestar, e como você esta doente e se tratando de uma leucemia, a única coisa que eles podem fazer e te legalizar, não vão poder te deportar!

-Me legalizar quer dizer?

-Te darem a oportunidade de voçe virar uma cidadã americana!

-Isso seria maravilhoso!... So tem um porem!

-Qual?<perguntou e eu me curvei sobre a mesa para falar mais baixo>

-Eu entrei no pais com o RG falso!

-Eu também já sei!... E acredite isso e um serio agravante, se eles descobrirem não terá negociação!

-Mas que merda eu fui fazer!

-Por que você tirou documento falso?

-Eu não tirei!<disse e contei tudo a ele, sobre terem tirado o RG para que eu viesse para os Estados Unidos me prostituir>

-Mas isso e muito serio!... Você acha que este esquema ainda e usado?

-Eu tenho certeza!

-Então poderemos conseguir bons resultados em relação a isso!...

-Tomara!

-Bom quando o seu laudo chegar, eu vou entregar a eles, e a única coisa que eles podem fazer e uma documentação provando que voçe esteve aqui, eles tem 48 horas para decidirem se te colocam em procedimento de imigração!

- O que e isso doutor?

-Te colocarem perante o juiz para ele decidir se te mantém sobre custodia, ou se te libertam sobre o Bond (fiança)!

-Mas eu vou ter que ficar aqui?

-Sim, mas eles já estão resolvendo os eu caso, voçe tem prioridade, esta doente, e tem uma filha menor de 1 ano com um americano, esta segura sobre alguns direitos!... Eles tem 72 horas para te mandar um NTA Notice to Appear (uma intimação)!

-Estou com medo!

-Não precisa, vai ficar tudo bem!

-Cade o Bruno?

-Ele foi buscar as copias do seu laudo medico!... Vai trazer para mim, e depois vai fazer uma coisa que ele já deveria ter feito!<disse e pigarreou>... Tirar o seu visto de noiva, desde o momento que se pede um imigrante em casamento, o nativo no caso “ele” tem que tirar um visto para você, se ele tivesse feito isso, nada disso estaria acontecendo!

-Ele estava com muitas coisas na cabeça!<sorri>

-Ele deveria ter me consultado, eu já tinha o mandado fazer!... Enfim Mariane, eu vou ficar la fora por que eu vou esperar as copias do seu laudo!

-Eles não vão me fazer perguntas?

-Vão, mas será coisas bobas, tipo o que veio fazer no pais, o por que não foi embora quando o seu visto expirou, se tem residência fixa no seu pais de origem, enfim, e só responder a verdade!

-Tudo bem!<disse e a porta se abriu, revelando uma agente mulher>

-Senhor eu preciso conversar com a jovem!

-Claro, já estou saindo!... Estarei aqui fora!

-Sim senhor!<disse e ele saiu>

- Ola Mariane, me chamo Clarence Dunaway tudo bem?

-Não muito!<sorri sem humor>

-E, não deve estar nada bem mesmo, afinal voçe esta aqui não e?

-Sim!

-Bom, por qual motivo voçe não retornou para o seu pais de origem quando o seu visto expirou?

-Na realidade eu fiquei sabendo hoje que ele expirou!

-Como não sabia?

-Eu fiquei em coma por 2 meses, passei mais um mês internada, longe da minha filha rescem nascida!<disse e ela me encarou, fazendo uma expressão para que eu continuasse>... Eu a conheci no dia da sua alta, que foi o dia em que eu acordei do meu coma, eu sai ontem do hospital, e esta foi a única noite que eu dormi com ela!<disse propositalmente tentando mexer com o emocional dela>

-Compreendo!... Voçe esta fazendo tratamento de...?

-Câncer de mama!<disse e olhei para o meu colo, esticando um pouco o tecido na altura do seio, lhe mostrando a ausência da mama>... Fiz mastectomia a 3 meses!

-E qual foi a finalidade da sua entrada no pais?

-A trabalho!

-Voçe tem residência fixa no seu pais de origem Mariane, ou veio na finalidade de manter residência nos Estados Unidos?

-Tenho sim, a principio era so trabalho, ate por que eu tenho uma Irma no Brasil, mas as coisas começaram a acontecer, eu conheci uma pessoa maravilhosa...

-O senhor Hernandez?

-Correto!... E logo depois descobri que estava grávida, e agora tudo o que eu mais quero e poder ficar!

-Vocês tem uma filha juntos?

-Sim, ela e linda, e nos a amamos muito!

Conversamos mais algumas coisas, e ela me fez mais algumas perguntas, eu não sei como me sai, mas ela me deixou bem a vontade, e isso foi legal, mas infelizmente ela saiu da sala, a eu permaneci la dentro, trancada como um animal raivoso. 
Depois de alguns minutos sozinha, senti os efeitos da quimioterapia me assolarem, ao começar a sentir muita náusea, enjôo, e tontura, olhei para o meu lado e aquela sala fechada me deixava agoniada, me sentia claustrofóbica, mesmo não sendo. Tentei me levantar, mas o meu estomago revirou me fazendo sentar novamente. Olhei para baixo e vi um cesto de lixo, inclinei a minha cabeça e ali mesmo tentei aliviar o meu incômodo. 
O cheiro da quimioterapia tomou o lugar me deixando ainda mais enjoada, me deixando incomodada de estar ali dentro passando por tudo isso. Me lembrei que ainda não tinha tomado os meus remédio, e sem duvidas era exatamente por isso que eu estava passando tanto mal. Tentei me levantar para chegar ate a porta e assim pedir por ajuda, mas infelizmente a única coisa que consegui fazer, foi dar umas insignificantes batidas na mesma antes de perder os sentidos.


  Bruno on

Fui informado pelo advogado, que em partes a culpa dela estar neste momento detida dentro daquela sala era minha, pois se eu tivesse dado entrada no visto de noiva dela, assim que a pedi em casamento, ela não precisaria estar aqui agora. Tive que deixa-la sozinha e fui tentar dar entrada neste visto na embaixada. Eu ia buscar os laudos médicos dela no hospital, mas o doutor Michel disse que já estava saindo do mesmo, e iria levar na imigração já que era caminho da casa dele, com isso, eu fui direto para a embaixada. Mas antes de seguir para a embaixada americana, eu fui a embaixada brasileira.
 Depois de conversar com um representante do consulado brasileiro, que compreendeu perfeitamente a nossa “situação”, ele disse que iria pessoalmente tentar adiantar um pouco as coisas perante a necessidade de pressa com o visto. Ele me passou alguns papeis para serem preenchidos, no qual eu o fiz na mesma hora, e de certa forma isso comprovava o meu entrosamento com a Mary, já que eu tive que responder algumas coisas sobre ela, coisas de afinidades, e com isso provaria que éramos realmente um casal, e não estávamos querendo dar fraudes em ninguém, e a única coisa que queríamos e muito era ser felizes, mais nada. 
Depois de preenchido, eu fui encaminhado a embaixada americana para dar a entrada no visto, e a cada minuto que se passava me deixava ainda mais arrependido de não ter feito isso antes. “Definitivamente era um pe no saco”. 
La eles me passaram mais algumas coisas a serem feita, eu tinha que provar que já tínhamos nos vistos mais de uma vez nos últimos dois anos, isso era fácil, eu tinha um monte de fotos com ela, no meu celular, alem da certidão de nascimento da nossa filha. Eles perguntaram o país dela de origem, e se ela estava la, eu disse que ela estava aqui por que tinha vindo para ter a nossa filha, e também por que estava em tratamento contra um câncer de mama, e para a minha sorte fui informado que perante a isso o meu processo sairia mais rápido, já que a embaixada brasileira já estava a par de tudo. 
E para a minha completa surpresa, e felicidade, eu fui informado, que depois que recebêssemos o visto, nos tínhamos exatamente 90 dias (3 meses) para nos casarmos, se não ela seria deportada. 
Se eu gostei? O meu sorriso era visível a molhares de metros de distancia, e de costas ainda por sima.
Depois de tudo resolvido, e o pedido do visto feito, eu fui ligar para o meu advogado, e para a minha surpresa ou não o meu celular estava desligado, deveria ter sido na hora em que eu fui mostrar as fotos para o agente da embaixada. Religuei o aparelho que foi bombardeado por chamadas perdidas do doutor Pierre, senti o meu corpo gelar, e mais do que imediatamente eu retornei a ligação, e no segundo toque ele atendeu.

-Que bom que voçe ligou!<pareceu meio aflito>

-O que aconteceu com ela?


-Ela passou muito mal, e foi trazida para o UCLA...

-O que ela teve?

-Não sei...


-Estou indo para o hospital!<disse e desliguei>

2 comentários:

  1. CARACA que vontade de matar o Paul,é um corno mesmo(literalmente).
    Tomara que a Mary melhore,e não seja deportada(é assim que se fala? :P )
    Ansiosa pelo próximo Cap,Bjuss.

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  2. Ai meu Deus era só o que falatava, estava tudo tão bom :/ mas né, espero que passe. Quero dá uns tapa nesse Paul :@... mas uma coisa boa, eles irão casaaaaar... Uhuuuul :D
    Ansiosa pelo próximo, bjss Cass :*

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