De volta pra casa! Cap 126

Mary on

Depois do café da manha, eu estava na minha assistindo televisão quando vi a porta se abrir, olhei em direção a mesma e sorri ao vê-lo adentrando ao quarto com a sua inseparável prancheta.

-Bom dia!<disse ao entrar no se aproximar da maca>

-Bom dia Dr. Michel!<sorri>

-Como passou esta noite?

-Bem, estou mais entusiasmada com o fato de estar conseguindo mexer melhor o meu braço!<sorri>... Independência!

-Que maravilha!<disse se sentando na poltrona ao meu lado>... Então eu acho que você ficara ainda mais entusiasmada com o que eu tenho a te falar!

-Eu vou pra casa?<perguntei em tom de brincadeira, achando graça do que eu mesma estava perguntando>

-Exatamente!<sorriu olhando diretamente em meus olhos>

-O senhor esta fazendo piada?<perguntei seria>

-E claro que não Mariane, você acha mesmo que vou fazer piada com um assunto serio destes?... Já ligamos para a sua casa, e daqui a pouco o seu noivo deve estar rompendo esta porta a fora, louco para te levar pra casa!

-Meu Deus eu não estou acreditando!<sorri>... Eu pensei que so iria depois que colocasse a prótese!

-Não tem necessidade de voçe ficar aqui ate colocar a prótese, ainda teremos alguns exames para fazer ate la, e alem do mais, eles so vão começar a bateria de exames quando acabar a quimioterapia, que ainda falta 3 semanas para isso!

-Compreendo!

-Mas se voçe quiser ficar ate la, eu posso suspender a sua alta...

-NÃO, quer dizer, não doutor, claro que não!

-Imaginei que não!<sorrimos>

-Ola!<vi o Bruno entrando no quarto com a minha filha>

-Amor de mãe!<disse ao vê-la em seu bebe conforto>... Amor!<o encarei e ele apenas sorriu>

-Pronta para ir pra casa?<perguntou pegando a minha pequena e a colocando em meus braços>

-Mais do que pronta!<beijei o seu pescoço a fazendo sorrir>... Eu não ganho beijo?<perguntei o encarando>

-Claro!<me deu um selinho>

-Eu pensei que você estivesse mais animado com a minha volta para casa!

-E estou!

-Não parece!

-Mas pode acreditar que sim!<sorriu colocando a mão na minha coxa>

-Vou passar as recomendações antes de vocês irem embora!<disse Dr. Michel nos fazendo olhar diretamente para ele>... Bom, alimentação balanceada, e nada de forçar qualquer coisa que o seu organismo rejeite so de olhar!

-Sem duvidas, o senhor pode ter certeza disso!

-Nada de peso, ou movimentos bruscos com o braço, mas isso eu acho que o Dr. Brandon já te disse não e?

-Sim!<digo sorrindo ao dar mais um “chero” na minha pequena>

-A propósito, ele vai começar a atende-la em sua casa!

-Serio isso?<Bruno se pronuncia>

-Ou e isso, ou ela terá que vir dia sim e outro não para o hospital, somente para fazer fisioterapia!

-Fazer o que, ao menos estará nas minhas vistas!

-Como e ciumento!<disse o Dr. Michel nos fazendo sorrir>... Bom, quanto a medicação, eu vou enviar a receita, e você fará tudo direitinho, e ve se não esquece de tomar nenhum dos remédios, principalmente os antidepressivos!... Não queremos mais voçe tão bipolar!<sorrimos>

-Não vou esquecer!<disse enquanto brincava com a mãozinha da minha bebe, que não tirava os olhos do pai dela, mesmo se ele não tivesse olhando diretamente para ela>

-E quanto a sexo!<disse e nos dois nos olhamos, e em seguida olhamos para ele>... Que foi, não querem saber disso, eu não falo!

-Tudo bem!<ele disse com a voz baixa>

-Esta tudo bem quanto a isso, se houver desejo, e vontade de ambos, aproveitem!

O doutor sorriu, me fazendo sorrir sem muita vontade, afinal eu estava com receio devido ao meu seio, e a minha aparência. O meu seio que agora “não existia mais” estava com a aparência muito feia, e eu não me sentiria bem se ele o visse, principalmente na hora do sexo. E se ele tocasse esta área mesmo sem querer? Eu sei como ele gosta de tocar nos meus seios, e acariciá-los, e isso não sendo possível, e frustrante, tanto para ele como para mim.

-Enfim estas são as recomendações!... Espero-te daqui a uma semana para uma nova quimioterapia!

-Pode deixar doutor!

-Qualquer coisa pode me ligar a hora que for!<disse nos cumprimentando e saiu em seguida>

-Fica com ela para que eu possa tomar banho, e me arrumar?<questionei assim que o doutor saiu>

-Claro!<disse a pegando no colo>

-Esta tudo bem?<perguntei mediante a sua expressão mais contida>

-Esta!<disse somente>

-Tudo bem, eu vou me arrumar, não aguento mais um dia aqui!<disse pegando as coisas que ele tinha trazido para mim, e indo para o banheiro>

-Se precisar de ajuda...

-Eu te peço para chamar uma enfermeira!<disse e entrei no banheiro>

*Musica amores, se precisar de play novamente*

Doía em mim, mas infelizmente teria que ser assim, e alem do mais ele esta estranho, não esta me tratando como antes, e eu sinto que é devido a forma que eu o tratei, e trato. Ele esta se afastando de mim, e infelizmente eu não posso fazer nada, a não ser esperar. Terminei o meu banho e coloquei a  minha roupa, com um pouco de dificuldade, mas coloquei sozinha sem chamar ninguém. Sai do banho e ele estava com ela no colo sentado na poltrona, enquanto babava nela. Sinto que só estamos perto um do outro agora por causa dela, é ela que nos mantém próximos. O “eu te amo” não esta existindo mais, ele não diz com a mesma freqüência, e sei que a culpa e minha, eu o amo, só eu sei como o amo, mas nenhum homem e obrigado a suportar calado o que eu tenho feito.

Me pego parada olhando para ele que esta de cabeça baixa olhando para a filha, a encarando com carinho, enquanto segura em sua mãozinha, ela por sua vez o encara com a sua total e exclusiva atenção. Me sinto sobrando neste momento, sinto que não estou fazendo falta a eles agora.

-Eu te amo!<digo tomando a iniciativa em meses>

Ele parece paralisar diante das minhas palavras, sinto que pela primeira vez não serei correspondida, e isso doi, doi saber que estou perdendo quem eu amo, por conta de algo que aos olhos dele pode ser bobo, mas eu sabe que não e. Viro-me de costas para eles na finalidade de terminar de me arrumar, e ouço mesmo que baixo o seu “Eu também te amo” Não sei se fico feliz, ou choro de ódio de mim mesma. Me olho nas roupas que ele trouxe, um vestido preto “comportado” e a única coisa que me incomoda nele, e a falta de um dos seios.

-Já estou pronta!<digo me virando novamente para eles e em seguida olhando para a minha roupa>

-Desculpa, eu escolhi tudo sozinho!

-Esta tudo bem, ao menos voçe se lembrou de trazer um lenço!<sorri colocando a mão no acessório>

-Não me esqueceria disso!... Então, podemos ir?<diz tão baixo que mal consigo ouvir a sua voz nitidamente>

-Olha pra mim?<peço e ele eleva o olhar de encontro ao meu rosto, ele não encara os meus olhos>... Me perdoa?<digo com a voz baixa, ele não fala nada>

Ele passa por mim e acomoda a nossa menina no bebe conforto, o acomoda no chão próximo a maca, e se volta para mim, me surpreendendo com um abraço apertado, no qual não trocamos uma palavra, é apenas um abraço, uma troca de calor, uma troca de carinho, uma troca de sentimento.

-Nunca esqueça que eu te amo!<disse rente ao meu ouvido extremamente baixo para que eu, apenas eu ouvisse>

-Eu te amo mais, muito mais, mesmo não estando demonstrando!<disse abraçando ainda mais apertado>

-Eu te compreendo!<disse se afastando um pouco>... Vamos pra casa, devem estar todos a sua espera!

-Voçe não esta preparando uma festa não é?<sorri notando os seus olhos avermelhados>

-Não, deveria, mas não estou!<sorriu>... Vamos, não aguento mais ficar um minuto aqui!

-Vamos, se você não aguenta imagina eu!<disse e ouvimos a nossa filha reclamar de algo provavelmente por estar “sozinha”>... Vamos embora meu amor, vamos pra casa, a mamãe esta morrendo de saudades da sua tia!<digo me abaixando para pega-la>

-Deixa que eu pego ela pra você, não vai ficar fazendo esforço!<disse segurando em minha cintura para que eu me levante>

Sinto as suas mãos quentes nesta área do meu corpo, e sinto uma pequena corrente elétrica me deixar em estado de alerta. Como o seu toque me faz falta, o seu olhar amoroso, que eu tinha so para mim a alguns dias atrás, e agora sinto ele se perder, sinto ele se afastar com o vento. Sorrio com pesar mediante as coisas que sinto, a única coisa que eu quero e parar de sentir esse medo de ser tocada. Ele me entrega a nossa filha, e logo em seguida uma enfermeira adentra ao quarto com a minha alta, e diz que já podemos acompanhá-la ate a recepção do hospital, para que ele a assine, e finalmente podermos ir embora. Saímos do quarto, e a primeira pessoa que vejo e o Dr. Brandon, ele nos encara e sorri para mim logo em seguida.

-Poxa a minha melhor paciente esta indo embora!<diz e eu apenas sorri>... Mas por sorte nos veremos ainda esta semana!

-Na nossa casa!<diz Bruno de uma forma rude>

-Na casa de vocês?... Você não vira?<olha diretamente para mim>

-Não!<digo e ouço o Bruno bufar>... Estou indo para casa com a minha família, e so quero voltar aqui em caso de extrema necessidade!<sorrio chegando o meu corpo para trás ate ele se chocar com o do Bruno que coloca a mão na minha cintura>

-Vamos meu amor?

Pergunta desferindo um beijo no meu pescoço no qual eu fecho os olhos, e sinto o meu corpo responder imediatamente, eu apenas movimento a cabeça vagarosamente. Despeço-me com um aceno de cabeça para o Dr. Brandon, e o Bruno nem isso faz, e simplesmente seguimos o nosso caminho para fora daquele hospital.

Seguimos para o estacionamento que era interno, e por sorte não tinha como nenhum curioso nos ver (paparazzis), olho ao meu redor a procura do seu carro, mas ao invés de achar o sedan prata, dou de cara com o Tucson preto, paramos na frente do carro assim que ele o destrava.

-O que houve com o sedan?<pergunto despretensiosa, apenas por curiosidade, afinal ele ama aquele carro>

-Esta com o Dre, eu vim com este por ser mais espaçoso para você!<diz sem me olhar, enquanto ajeita a cadeirinha no banco de trás>

-Espaçoso para mim?<sorrio>... Fiquei mais de duas horas sentada nele enquanto íamos para Santa Barbara, e ele me pareceu perfeito!

-Eu não me toquei no dia da viagem!<diz pegando a Becky do meu colo para acomodá-la na cadeirinha>... Deveria ter prestado mais atenção nisso...

-Eu não estou reclamando, longe de mim, eu so achei estranho!

-Eu sei!<disse fechando a porta de trás e abrindo a da frente para mim>

-Posso te pedir uma coisa?<pergunto antes de entrar no carro>

-Claro!<diz e olha para todos os lugares menos os meus olhos>

-Eu sei que você deve estar furioso comigo, e me achando uma surtada bipolar!<disse e sorrimos>... Mas será que eu posso ganhar um beijo?... Um beijo seu, do Bruno, do meu Bruno!

Pela primeira vez ele olhou diretamente em meus olhos depois de dias, e nos olhos seus continham, receio, aflição, culpa, com uma enorme dose de felicidade?! Senti o calor de suas mãos no meu rosto, e em seguida os nossos lábios se tocarem, em um beijo calmo cheio de saudade, porem, com uma parcela de estranheza, pela primeira vez o nosso beijo não se encaixou, e acabou se tornando algo estranho, sem emoção. Terminamos aquele ensaio mal feito com selinhos. Não olho em seus olhos, acho que eles não se procurariam neste momento. Dou as costas entrando no carro, ele bate a porta sem dizer nada, e sem dizer absolutamente nada começamos o caminho de volta para casa. Um caminho silencioso, um caminho sem emoção, que o silencio so era quebrado pelos gritos e resmungos da Becky. Senti uma enorme vontade de chorar, vontade de descer do carro e simplesmente andar sem rumo, andar sem um rumo preciso, apenas para sair daquele ambiente que estava estranhamente claustrofóbico.

Depois de uns 25 minutos de carro chegamos na rua de sua casa, e ela estava com vários carros do pessoal da banda. Me lembro de quando eles chegaram de viagem e eu estava internada, quando voltei para casa dele, todos estavam aqui a minha espera, e hoje esta acontecendo a mesma coisa. Ele parou na porta de casa, e antes que ele me ajudasse com algo, eu mesma abri a porta e sai do carro. Abri a porta de trás e ameacei pegar a Becky, porem ele abriu o outro lado e disse que a pegaria, sendo assim peguei somente a sua bolsa e fechei a porta novamente.

Abri a porta de entrada da casa, com a mão na frente do meu corpo, de certa forma protegendo a mim, e a todos de um primeiro baque ao verem a falta do meu seio. Sorri ao ver tantas pessoas que me queriam tão bem em um mesmo ambiente, e uma em especial que veio diretamente ao meu encontro me abraçando extremamente forte, a ultima coisa que eu queria era soltar daquele abraço, e encarar as outras pessoa. Mas como tudo o que e bom dura pouquíssimo, eu me afastei da minha Irma, mas antes a enchi de beijo, muitos beijos.

Falei com a Urbana, a Javoni, as irmãs dele que me receberam muito bem. Falei também com a Cindiah, que assim que a Becky a viu ficou louca, e ela logo a colocou em seu seio. Não posso dizer que isso não me doeu, e não fez com que me sentisse ainda mais imprestável, mas enfim, era a minha realidade, não tinha como fugir dela. Me surpreendi ao ver o Ryan conversando com o Phill, e em seguida sorriu para mim amigavelmente, se aproximando com o Phil a tira colo.

-Enfim fora do hospital!<disse me cumprimentando gentilmente com um abraço de lado>

-Nem me fale, você não tem noção do alivio!<dei um sorriso contido>

-Como esta baixinha?

-Bem brigadeirão!<sorrimos>

-Fala ai Brow, como esta?<disse Ryan olhando diretamente ao Bruno>

-Bem cara, e você?

-Estou bem, mas você esta com um cara estranha!<disse e saiu de perto de mim, com o Bruno>

-Vocês brigaram?<perguntou Phill me encarando>

-Eu não sei, ele esta estranho, mas não tiro a sua razão!

-Não?<me encarou confuso>

-Não Phill, eu fui grosseira com ele por muitas vezes, o tratei mal, e o expulsei do hospital!... Mas eu não queria que ele me visse como estou sabe, mutilada, e sem uma parte do meu corpo!

-Compreendo!... Olha Mary, eu não sou mulher, da para notar!<disse e sorrimos>... Mas eu te compreendo sabia?... Deve ser realmente difícil, afinal a minha mulher passou por quase mesma coisa que você, afinal ela não fez mastectomia!... Mas tenha calma, uma hora isso passa!<disse me abraçando de lado>

-O que esta acontecendo com a minha amiga?<disse Urbana parando ao nosso lado>

-Problemas de mulher!<disse Phil fazendo uma voz mais fina>

-Bobo!<disse o encarando>... E sobre nos dois!<disse e olhei discretamente para o Bruno ao lado do Ryan quase do outro lado da sala>

-Vocês brigaram?

-Não sei, ele esta estranho!

-Bom, eu vou ver se tem comida!<disse e saiu>

-Morto de fome!<disse Urbana sorrindo>... Me conta o que houve?<disse enquanto seguíamos para uma outra sala>

Assim que entramos na sala, ela encosta a porta, nos sentamos, e eu conto tudo a ela, dos meus medos, das minhas duvidas, e de como estamos. De achar que ele tenha me traído, e ela acha isso algo impossível, e eu digo e reafirmo, se ele realmente fez isso não e culpa dele, e que eu tentarei compreende-lo de todas as formas, por que eu fui estúpida, estou sendo, e mereci.

Ela me olha com compaixão, e pela primeira vez eu vou as lagrimas, ao sentir que estou perdendo o homem que amo devido a tudo que estou passando. Ela me abraça forte, e afaga as minhas costas compreensivamente sem dizer se quer uma palavra. Assustamos-nos quando a Cindiah abre um pouco a porta, e me diz que a Becky dormiu, e me pergunta se eu quero ir colocá-la no seu berço. Sorrio para ela e confirmo com a cabeça secando discretamente as lagrimas.

-Eu vou aproveitar para tomar o meu remédio, já esta na hora!<digo me levantando e dando um beijo na minha filha antes de pega-la no colo>... Obrigada Cindiah, eu jamais poderei lhe pagar pelo fez, e faz pela minha filha!

-Imagina Mary, e um prazer, a Becky e minha sobrinha também, e eu a amo muito!<sorriu acariciando o rosto da bebe>

-Vou colocá-la no berço!<digo e saio da sala>

Passo pela sala principal, e vejo todos se ajeitando a mesa quando o almoço estava começando a ser servido, a Rose me olha com carinho, ainda não tinha visto ela desde que tinha chego. Retorno o mesmo olhar a ela, e não resisto indo ate onde ela esta, e beijando os eu rosto, que parece se surpreender assim como todos que estão a nossa volta com a minha atitude.

-Obrigada por cuidar deles por mim!<agradeço sentindo os meus olhos marejarem>

-Imagina minha querida, fiz e faço com amor!<acariciou o meu rosto, no qual eu fecho os olhos apreciando o seu carinho>... Sente-se para almoçar, eu a coloco no seu berço, e trago os seus remédios!<diz pegando a Becky no colo que mal se mexe>

Beijo o seu rosto novamente, e me sento em uma das cadeiras, olho para o lado ao sentir que alguém vai se acomodar ao meu lado, sinto seu perfume antes mesmo dele se sentar, o meu coração acelera, ao sentir o seu corpo tão próximo ao meu novamente. Sinto o seu braço sobre os meus ombros, e a sua outra mão segurar o meu queixo me fazendo olhar em seus olhos.

-Eu te amo, e nunca se esqueça disso!<diz convicto olhando dentro dos meus olhos me passando verdade, segurança, e amor>

-Eu amo mais!<respondo sentindo o meu peito ser liberto de algo que não consigo decifrar>

-Independente de tudo, e qualquer coisa, você a mulher da minha vida!<disse com os olhos avermelhados, e a voz a ponto de embargar>

Logo os seus lábios estão nos meus sem me dar chance de resposta. Diferente da primeira vez, o beijo é outro, e os nossos lábios conversam perfeitamente assim como so eles sabem fazer. A sua mão permanece em meu rosto, o nosso toque e limitado, mas para quem estava com medo da perda, este beijo dizia, eu estou aqui, com tanto medo quanto você, mas estou aqui com voçe, e para voçe.

O que vocês acham dela estar se sentindo tão culpada? E apenas consequência do que ela estava fazendo, ou ela n deveria se sentir assim, afinal ele esta consciência pesada?

Continua?