Nos separamos do beijo ao som de alguns “Own’s” “Lindos”
“Enfim” ”Que bom” e claro “Vai para o quarto” Phill lógico, fazendo todos caírem
na risada, incluindo nos dois.
Meus olhos procuram os do Ryan a mesa, sei que ele tem algo a ver com isso, e quando eles se encontram ele me sorriu, com um aceno de cabeça extremamente discreto, no qual eu retribui da mesma forma.
Meus olhos procuram os do Ryan a mesa, sei que ele tem algo a ver com isso, e quando eles se encontram ele me sorriu, com um aceno de cabeça extremamente discreto, no qual eu retribui da mesma forma.
Bruno On
Já disse que toda vez que chego perto dela não sei como
agir? E exatamente isso que esta acontecendo novamente. Eu sai de casa
completamente excitado com o fato de que ela esta voltando para casa, mas e so estar
perto o suficiente dela, que a minha forma de agir e outra, o receio de que ela
descubra algo sem der pela minha boca me deixa louco de medo. Depois de um beijo completamente
sem conexão na porta do carro, seguimos o caminho de volta para casa depois de meses, no mais doloroso e completo silencio.
Casa cheia de amigos, e boas noticias começando a surgirem,
por que so eu estou com esta de tacho? A tah, a minha consciência esta pesada.
Eu sabia que seria assim no dia seguinte quando o Ryan sentou comigo, e me
contou tudo o que tinha acontecido, sabia que eu teria que enfrentar as conseqüências dos meus atos, eu so não sabia que seria mais difícil do que eu
imaginava. Eu nunca tive problemas com isso, nunca fiquei desta forma, me
sentindo tão culpado como estou agora depois de trair uma das minhas ex. Talvez
esteja assim por que a Mary eu amo de verdade, por que temos uma filha, e por
que elas são a parte mais importante do meu dia.
Ela estava cumprimentando o Phill, e o Ryan quando parecendo notar a minha cara de “nada bem” ele me chamou discretamente para conversar.
Ela estava cumprimentando o Phill, e o Ryan quando parecendo notar a minha cara de “nada bem” ele me chamou discretamente para conversar.
-O que houve cara, voçe já contou o que aconteceu a ela?
-Ainda não tive coragem, vou deixá-la chegar direito, talvez
antes de dormir eu converse com ela!
-Lembre-se quanto mais demorar pior!
-Eu sei disso!... Eu não sei o que esta acontecendo, eu
nunca fui assim, nunca tive receio de contra algo a uma mulher, principalmente
uma coisa assim!
-E por que você a ama, e esta com medo de magoá-la...
-Eu já a magoei desde o momento em que permiti que aquela
mulher me beijasse...
-Você estava bêbado, e olha, não era pouco!... Eu nunca
tinha te visto naquele estado!
-Eu vacilei!
-Demais!... Mas agora ela esta aqui, esta em casa, e isso
era tudo o que voçe queria não e?<apenas concordei com a cabeça>... Então
aproveite o momento, e deixe isso para mais tarde, depois voçe senta com ela, e
conversa!... Mas agora de atenção a ela, sorria, e diga que a ama, por que eu
sei que voçe a ama...
-Muito Ryan, eu a amo demais!... Me lastimo todos os dias
pelo o que aconteceu!
-Você vai se lastimar por um bom tempo, mesmo depois de ter conversado com ela, ainda mais por que você não sabe
qual será a reação dela...
-Imagino que seja a pior possível!<disse e vi ela saindo
da sala intima com a nossa filha nos braços>... Ela não vai me
perdoar!<lamentei baixando o olhar>
-Eu acho que não!... Ela pode ficar muito triste, te dar uns
belos tapas, que vamos combinar você merece!<sorri sem vontade>... Mas
ela te ama, vai de perdoar!
-Tomara!
-Ela vai te perdoar sim!... Agora vamos almoçar!
-Ryan obrigado!<disse o encarando>... A alguns meses
atrás eu jamais imaginaria que voçe estivesse me ajudando...
-Eu sinto muito, estava completamente equivocado!
-O que te fez mudar?
-Eu vi que vocês se amam de verdade, e que nada que eu
dissesse iria separar vocês!
-Vamos almoçar meninos?<disse Urbana ao nosso lado não me
dando chance de resposta a ele>
-Vamos!<ele concordou sorrindo
Seguimos para a mesa, e a primeira coisa que fiz foi dizer
que a amava, e lhe dar o beijo que ela havia me pedido a horas atrás, um beijo que embora seja sem receios, era com culpa, mas um beijo bem mais verdadeiro, e com todo o amor
que eu sinto por ela.
(***)
-Ela e a sua copia fiel!<disse parado na porta do quarto
da nossa filha enquanto ela a olhava em seu sono>
-Ela e linda mesmo, mas tem algumas coisas suas!<ficou
calada por alguns segundos>... Como o formato dos olhos, e o sorriso, são todos
seus!
-Voçe acha?<disse com um sorriso bobo me aproximando do
berço>
-Sim!<desviou o olhar dela me encarando>...
Principalmente quando voçe sorri assim, tão bobamente!... E o sorriso mais
lindo que já vi!<ouvi tudo olhando para a minha filha, se olhasse em seus
olhos eu iria acabar demonstrando a minha culpa, e estragando tudo>... Me
perdoa Bruno por favor!!<ouvi ela praticamente implorar com a voz já embargada.
Meu Deus, a culpa e minha como eu vou falar isso a ela?>... Eu sei que eu
errei, mas não me trata assim, ao menos diz que eu sou uma tola, uma idiota e
que eu não te mereço, me manda ir embora, mas fala algo...
-Não e você!<disser apressadamente>
-Enfim encontrei vocês dois!<disse Pres entrando no
quarto da Becky>... Acho que atrapalhei algo não e?
-Esta tudo bem!<disse passando por ela e saindo do
quarto>
Segui para a sala onde eles disseram que estavam indo
embora. Eu me despedi de todos, calmamente. Talvez tentando adiar a conversa que
já tinha sido inicializada, e eu obrigatoriamente teria que dar um desfecho a
ela ainda hoje. Olhei para o lado enquanto me despedia da minha cunhada, e vi a
Press entrando na sala abraçada a Mary que sorria. O seu sorriso era perfeito,
era simplesmente lindo, tudo nela me encanta de uma forma diferente. Os seus
olhos quando estão perdidos no nada, ficam tão expressivos, e parece que ela
nem nota isso. Os seus lábios se abrem de uma forma diferente quando ela esta
excitada, ou quando ela sorri envergonhada. Alias o seu sorriso de nervoso e um
dos mais lindos que já vi. Sinto tantas saudades do seu corpo, saudades de
dormir ao seu lado, e sentir o seu perfume, a sua pele quente tocar a minha, a
sua boca na minha pele deixando cada terminação nervosa do meu corpo em alerta.
Eu preciso tanto dela, e infelizmente eu não sei se a terei novamente. Fecho os
olhos colocando a mão no rosto, e imediatamente sinto uma mão tocar em meu
ombro.
-Aproveita que todos vamos embora, senta com ela no quarto
de vocês, e se abra!... Se abra, e conta a ela tudo o que aconteceu, pede
desculpas, seja sincero!<disse Phill ao meu lado>
-Eu serei!... Mas eu tenho tanto medo de
perde-la!<respirei fundo>
-E uma possibilidade meu caro, mas você precisa encarar esta
realidade!
-Eu sei, obrigado!
-VAMOS INDO MENINAS, OS POMBINHOS DEVEM ESTAR QUERENDO FICAR
A SOS!<disse Jam chamando a atenção de todos nos fazendo sorrir, olhei para
ela que sorriu timidamente>
Todos se despediram novamente apenas com um aceno e foram embora. Agora eu não tenho para onde fugir, esta chegando a hora da verdade.
Mary on
A Press era realmente incrível. Depois daquele momento
estranho no quarto da Becky, no qual ela atrapalhou, e o Bruno saiu porta a
fora como se tivesse sido salvo de um salto do precipício, acho que ela notou
que estávamos em um momento meio delicado, e pediu mil desculpas, eu disse que
estava tudo bem, mesmo sem que esta realmente fosse a verdade. Ela ficou
conversando coisas bobas comigo, acho que no intuito de me fazer sorrir. E ela
estava conseguindo.
Voltamos para a sala e me despedi de todos que já estavam
indo embora. As meninas como sempre uns amores comigo, disseram que assim que
possível voltariam para me ver, já a Cindiah disse que viria no dia seguinte
para amamentar a Becky, e a Urbana disse que não me deixaria mais em paz. Já eu
perguntei a ela se era uma promessa, e apenas sorrimos.
Depois que todos já tinham ido embora, olhei para o relógio
da sala e já passava das oito da noite, me sentei no sofá enquanto via de canto
de olho o Bruno virar uma dose de Whisky de uma vez so. Engoli em seco a
vontade de tentar retornar o assunto de mais cedo, era tão ruim ficar assim
afastada dele, mas infelizmente não estamos tendo uma boa brecha.
Me levantei e segui para o quarto da minha bebe, ela ainda
dormia calmamente como um anjinho.
Me sentei na cadeira de amamentação e fiquei velando o seu sono, e tentando arrumar uma forma de tentar deixar as coisas no mínimo amenas entre nos dois. Acho que a minha primeira atitude e tentar deixar todo este medo e receio de lado, e assim como eu tinha feito durante a viagem, permitir que ele me olhasse sem blusa, assim, ele iria ver e decidir por si próprio, ao invés de eu ficar tirando as minhas próprias decisões.
Ouvi baterem na porta, disse que poderia entrar, pensei que era ele, mas era a Rose me chamando para o jantar, eu disse que preferia um lanche, ainda estava satisfeita do almoço, e o medico me disse para não forçar a alimentação.
Me sentei na cadeira de amamentação e fiquei velando o seu sono, e tentando arrumar uma forma de tentar deixar as coisas no mínimo amenas entre nos dois. Acho que a minha primeira atitude e tentar deixar todo este medo e receio de lado, e assim como eu tinha feito durante a viagem, permitir que ele me olhasse sem blusa, assim, ele iria ver e decidir por si próprio, ao invés de eu ficar tirando as minhas próprias decisões.
Ouvi baterem na porta, disse que poderia entrar, pensei que era ele, mas era a Rose me chamando para o jantar, eu disse que preferia um lanche, ainda estava satisfeita do almoço, e o medico me disse para não forçar a alimentação.
-Você esta bem minha querida?
-Você quis dizer “nos”?
-Também!
-Não sei, ele esta estranho, não me trata como antes, e
também nem deveria ne?
-Você se refere ao fato de você te-lo expulsado varias vezes
do hospital?<disse parecendo receosa>
-Sim!
-Voçe teve os seus motivos, desnecessários, mas teve!
-Claro que não são desnecessários Rose, olha isso!<disse
abaixando a alça do vestido a mostrando o meu seio, ou o que sobrou dele>...
Isso e um motivo enorme para que eu não queira que ele me toque!<disse e ela
sorriu?>
-Ele te ama pelo que voçe e aqui!<disse e tocou entre os
meus seios indicando o meu coração>... Não a sua carcaça meu anjo, isso a
gente muda, mas aqui dentro voçe nunca vai conseguir mudar!... Pensa nisso
Mariane, e não o deixe se voçe realmente o ama, lute, vocês precisam lutar um
pelo outro!<disse e saiu do quarto em seguida me deixando sem ter o que
falar>
Pensando no que ela me disse, eu me levantei, dei um beijo na
minha filha dorminhoca, que
respirou fundo so sentir o meu toque, acariciei o seu rosto, e sai do quarto em seguida. Fui para o dele onde eu provavelmente dormiria, segui ate o closet escolhi um roupa confortável, e segui para o banheiro. Retirei a minha roupa, abri o chuveiro, e em seguida entrei iniciando o meu banho. As minhas mãos ainda passeavam pelo meu corpo de uma forma receosa, as vezes eu mesma sentia receio de tocar onde ficava o meu seio, mas como a área tinha que ser higienizada, de uma forma ou de outra eu tinha que tocar. A pele flácida a espera do implante me remetia ao que eu era, ou ao que eu fui um dia. Sera que algum dia eu chegarei perto do que eu era antes?
respirou fundo so sentir o meu toque, acariciei o seu rosto, e sai do quarto em seguida. Fui para o dele onde eu provavelmente dormiria, segui ate o closet escolhi um roupa confortável, e segui para o banheiro. Retirei a minha roupa, abri o chuveiro, e em seguida entrei iniciando o meu banho. As minhas mãos ainda passeavam pelo meu corpo de uma forma receosa, as vezes eu mesma sentia receio de tocar onde ficava o meu seio, mas como a área tinha que ser higienizada, de uma forma ou de outra eu tinha que tocar. A pele flácida a espera do implante me remetia ao que eu era, ou ao que eu fui um dia. Sera que algum dia eu chegarei perto do que eu era antes?
-Desculpe!<ouvi a sua voz ecoar no banheiro, me dando
tempo apenas de tapar os seios com os braços>
-Eu esqueci a porta aberta!
-Eu deveria ter batido!... Vou usar o social!<disse e
saiu>
Pensei em dizer que estava tudo bem, mas ele foi tão frio
que não me senti a vontade para isso. Terminei o meu banho, me sequei e
coloquei a roupa ainda no banheiro, nada de encontros inoportunos, e
completamente sem graça.
Bruno on
Já passava das dez da noite quando ela entrou no quarto com a nossa filha nos braços, nossa bebe já de banho tomado, e devidamente limpa e trocada.
-Voçe deu banho nela?<perguntei a pegando no colo>
-Não consigo ainda, o meu braço não me permite muitos
movimentos!<disse um pouco tristonha>... Mas ao menos eu consegui trocá-la<sorriu
sem mostrar os dentes>
-Voçe vai conseguir!... Ela já mamou?
-Já, mas dormir que e bom nada, não e mocinha?<disse
passando o dedo no seu nariz>
-E por que ela so dorme comigo!<sorri a acomodando em meu
peito>... Voçe pode apagar a luz, por favor?
-Claro!<disse se levantando e fazendo o que pedi>
Ela sentou ao nosso lado, a coloquei bem perto da curva do
meu pescoço como todos os dias, e ela ficou bem quietinha. A Mary nos observava
atentamente, e sorria às vezes, consegui ficar atento em seus movimentos pelo
canto do olho, não queria que ela notasse que eu a estava observando.
“Se arrependimento matasse eu já estaria morto!” Nunca senti
tanta verdade em uma frase como nesta, eu preferia fazer qualquer coisa, menos
fazer o que eu estava prestes a fazer. Estava parado na porta do lado de fora,
tinha acabado de colocar a nossa filha no berço, e agora eu estava tomando
fôlego, e coragem para enfim contar a ela toda a verdade. Respirei fundo, e
senti as minhas mãos suarem, passei na minha roupa no intuito de secá-las. Coloquei a
mão na maçaneta, e o meu corpo parecia lutar comigo mesmo, o meu coração dizia
que era preciso, mas ele me impedia de seguir em frente.
Abri a porta, olhei para a cama, e ela estava vazia, a luz
do banheiro estava acesa, e de la saiam alguns barulhos, sem duvidas ela estava
se preparando para dormir. Passei três meses pedindo a Deus para entrara aqui,
e vê-la nesta cama me esperando, e hoje, a única coisa que eu queria era que
ela não estivesse aqui. Não pela saudade, por que ela estava me matando, mas
pelo que ela vai escutar de mim que não será nada agradável. Sentei-me no meu
lado da cama de costas para a porta do banheiro, eu estava sem posição, estava tenso, nervoso, incomodado, parecia que tinha
uma geladeira na minha barriga. A minha situação piorou quando ouvi que ela
tinha saído do banheiro, ouvi os seus passos em direção a cama, e antes que ela
se deitasse, ou sentasse, eu resolvi falar logo, e acabar com este sofrimento.
-Me perdoa amor!<disse com os olhos fechados, sentindo os
mesmos arderem>
-Te perdoar?... Pelo que?<a sua voz saiu embargada e
confusa>
-A duas semanas atrás eu te trai!<respirei fundo para
continuar antes que ela falasse algo>... Eu sai do hospital em uma das vezes
em que você me pediu para ir embora, e ao invés de vir para casa como sempre
estava fazendo, eu acabei desviando o meu caminho!... Eu estava irritado,
estava confuso, eu so queria beber um pouco, e tentar relaxar, estava muito
tenso, me sentindo chutado, não estava conseguindo compreender o por que você
estava se menosprezando tanto, e me tratando daquela forma se eu te amava, se eu te amo!... E eu estava, e ainda estou disposto a fazer tudo por você, eu só queria saber onde eu estava
errando!... Eu acabei bebendo demais, e quando dei por mim, já estava
acontecendo!<senti a minha boca secar, ela não falava nada, e eu resolvi
olhar de canto de olhos para me certificar de que ela ainda estava ali>
-Eu estou aqui!<disse tão baixo que eu quase não consegui
ouvir>
-Nos fomos para o meu carro, com uma garrafa de vodca, e
ficamos la dentro...
-Por isso você não foi com o sedan me buscar hoje, e
inventou aquela desculpa barata?<apenas confirmei com a cabeça>
-Mas eu juro pra voçe que nos não transamos!<disse me
levantando e agora olhando para ela>
-Quem jura mente!<sorriu de canto, um sorriso maldoso,
frio>
-Mas eu não estou mentindo!
-Pela sua filha?... Promete pela sua filha que você não
transou com ela?... Que não esteve dentro dela por nenhum segundo?<disse eu
paralisei, estive, droga, eu estive>
-Estive, mas foi coisa de um minuto, no maximo, não fizemos
mais nada...
-Por favor, Bruno não minta!<me encarou o olhar triste e marejado, isso estava acabando comigo>
-Não estou mentindo, eu estou aqui abrindo o meu coração
para voçe, te falando esta verdade que esta me corroendo a dias, não duvide da
minha palavra...
-COMO POSSO ACREDITAR EM VOCÊ, SE VOCÊ ESTAVA BÊBADO?
-Não grite, por favor, vai acordar a nossa filha!<disse
fechando os olhos>
-Eu já imaginava, eu tinha quase certeza de que voçe tinha
transado com outra mulher...
-Eu não transei com ela, acredite em mim!... O Ryan, pode perguntar a ele, foi ele que me
ajudou, ele apareceu na hora que ela estava me batendo...
-Voçe ainda apanhou de uma vadia?<ela me olhou incrédula>
-Ela me bateu por que eu não tinha camisinha, e disse a ela
que não andava com preservativos, por que eu tinha uma noiva maravilhosa, e uma
filha linda!<disse e a olhei nos olhos>
Ela não falou nada, não se moveu, não desviou o olhar do
meu, acho que ela mal respirava. Os seus olhos enfim se moveram depois de
alguns segundos, desviaram dos meus, e olharam para qualquer canto, menos em
minha direção. Senti os meus olhos arderam. O quarto estava escuro, mas as suas
lagrimas eram nítidas, pois elas brilhavam da luz do abajur enquanto escorriam pelos seus olhos,
e avançavam pelo seu rosto. A ultima coisa que eu queria era magoá-la, mas
infelizmente era exatamente isso que eu estava fazendo.
-Mary me desculpa...
-O que vocês fizeram?
-Como?
-O que vocês fizeram já que você diz que não transaram?...
Eu tenho certeza de que não beberam vodca, e trocaram figurinhas!
-Isso e irrelevante...
-Não, isso e relevante sim!!<me encarou>... Eu quero
saber, você não foi la, não fez, o que custa me contar?
-Muita coisa, você não acha que já esta sendo difícil demais
para mim estar aqui te contando tudo isso, e eu ainda tenho que falar o que foi
feito ou não...
-MAS NA HORA DE COMER QUALQUER VAGABUNDA DENTRO DO SEU CARRO
NÃO FOI DIFÍCIL!
-EU ESTAVA BÊBADO PORRA!
-ISSO, COLOCA A CULPA NA BEBIDA...
-NÃO, A CULPA NÃO E SÓ DELA, E SUA TAMBÉM!<disse e a
encarei na mesma hora completamente arrependido>... Desculpa, eu não deveria
ter falado isso...
-Você esta certo, se eu não tivesse te expulsado do hospital
repetidas vezes, isso não teria acontecido...
-Eu deveria ter vindo para casa cuidar da nossa filha, e não
ter ido a boate...
-Nos dois tivemos culpa!... Eu já sabia que você tinha me
traído!<disse e se sentou na cama>
-Como?
-Voçe mesmo me disse em seus atos ate agora a pouco, sendo
frio, distante...
-Eu estou me sentindo muito culpado, e eu não sabia como te
contar, não sabia como você reagiria...
-Como você achou que eu reagiria?
-Não sei, pensei que iria me xingar, me bater, eu realmente não
sei!
-Não faria isso com voçe, apesar de tudo, voçe esta aqui me
contando a verdade, e eu tenho uma grande parcela de culpa, não posso fugir da
minha responsabilidade diante de tudo isso!... Se eu disser que estou feliz,
acredite estou falando a verdade, por que você esta sendo homem o suficiente
para estar me contando tudo!... Mas devo admitir que estou muito decepcionada,
por que mesmo prevendo, eu não queria acreditar!<disse baixando a cabeça colocando a mão no rosto, tenho certeza que ela esta chorando>
-Eu sinto muito, eu estou me odiando por isso, mas eu estava
sufocado, precisava te contar!... Estou muito triste por estar fazendo você
sofrer ainda mais, sendo que a minha obrigação era te fazer feliz, somente
isso!... Eu sei que posso estar sendo egoísta, mas eu so te peço uma segunda
chance, um voto de confiança!<ela segou os olhos, e os direcionou ate mim olhando dentro dos meus olhos e não disse
absolutamente nada>... Eu sei que pode ser difícil, mas e a única coisa que
eu te peço!... Eu nunca quis te machucar, te magoar, mas infelizmente agora e
tarde demais...
-Mas o tempo vai se encarregar de curar tudo!<disse em um tom baixo>
-Tempo?
-E, eu acho que e a melhor coisa agora...
-Não, Mary não, por favor, olha me desculpa, me perdoa, mas
não faz isso...
-Eu te perdoo e claro, afinal quem sou eu para julgar ou não
alguém!... So que agora eu acho melhor assim, afinal eu ainda estou neste
estado, e você pode acreditar, eu não vou deixar você me tocar, então não e
justo te prender a mim...
-Amor para com isso, por favor!<me sentei a sua frente
segurando em sua mão>
-Bruno você e um cara maravilhoso, e eu sou muito sortuda
por ter você ao meu lado, por ser o pai da minha filha, mas agora, mais do que
nunca eu não acho justo você estar preso a mim...
-Eu estou com você por que eu te amo, por que voçe e a
mulher da minha vida!... Foi um erro, um deslize que eu vou pagar por ele pelo
resto da minha vida!... Se eu pudesse voltar no tempo, pode ter certeza que eu
nunca teria desviado o meu caminho...
-Amor, eu estou aqui, eu estarei aqui, mas não ao seu lado,
não ainda, não agora, quando eu me recuperar podemos falar sobre tudo isso!<segurou firme acariciando a minha mão>...
Eu estou muito cansada, e a única coisa que eu quero agora, e dormir!
-Claro!<disse me levantando, para que ela se deitasse
porem ela se levantou e foi em direção a porta>... Aonde você vai?
-Vou dormir com Beckay, e melhor assim, estamos precisando
de espaço!<disse e saiu do quarto>
Parabéns para mim que consegui foder com tudo, consegui
magoar a mulher que eu amo, e de quebra dormir sozinho. “Eu sou o cara”
-Cara de pau!<disse sentando na cama, e escondendo o meu rosto
entre as minhas mãos>... Porra Mary, eu te amo tanto!
Ola meus amoresssssssssssssssssssss Boa tarde a tods!
- Eu sei q ele n vai ver, mas mesmo assim...
- FELIZ ANIVERSARIO BRUNO GOSTOSO MARS COISA LINDA DAS NOSSAS VIDAS, VC N TEM NOÇÃO COMO MUDOU, E AINDA MUDA A VIDA DE MUITAS PESSOAS... NOS TE AMAMOS, HOJE, AMANHA, E PARA TODO O SEMPRE!
- Capitulo fresco, espero que gostem!!
AAAAH Mas se eu fosse a Mary enchia o Bruno de tapa,ainda bem que eu não sou hehe :3 Fiquei com tanta pena da Mary,ela deve estar sofrendo tanto depois de ficar sem um dos seios mas ela é forte e vai superar.
ResponderExcluirSempre com caps divos né??Bjus Divaaaa
kkkkkkkkkkkkkkkkk Quanta violência! ..... Sera q e ainda bem?
ExcluirAAAAA sem duvidas ela esta, deve ser mt traumático, mas imagina dormir inteira e acordar pela metade?
kkkk Diversidade e tudo!
Obrigada por ler e comentar amore!